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dezembro 11, 2008

Chocolates Lindor

Pois é, existe mesmo uma marca de chocolate “Lindor”. Como é que é possível…Partindo do princípio que a criação desta marca de chocolates seja posterior à das famosas fraldas para incontinentes, o que é que deu na cabeça dessa gente para escolher tal nome?
Será que a ideia era vender os chocolates em promoção conjuntamente com as fraldas? Do género, comprar um pacote de fraldas e levae duas tabletes de chocolate de borla.
Isto deve ter sido antes da época do marketing e de todas as coisas terminadas em "ing" que há agora - basicamente aqueles departamentos que ninguém sabe muito bem o que faz nem quando faz, mas devem fazer alguma coisa, pois seria extremamente entediante passar tanto tempo a não fazer nada.
Um possível slogan para estes chocolates: “Tão bons que me mijo todo.”.
Enfim...

novembro 21, 2008

Para que servem os simulacros?

O rescaldo de um simulacro caracteriza-se sempre por uma peça de reportagem que acaba por se repetir em tudo o que é canal, onde a jornalista, de capacete e colete (não lhe vá cair um edifício qualquer em cima ou não vá ela ser atropelada por um motorista da carris vesgo) percorre uma série de perguntas já muito gastas e combinadas de antemão com o seu entrevistado, normalmente um operacional qualquer da protecção civil ou bombeiros, também equipado a rigor com uma farda que lhe serviu há vinte anos atrás e de capacete (não lhe vá um daqueles pombos de mau feitio cagar em cima e provocar um traumatismo craniano ou uma vista vazada).
Durante a entrevista passam sempre imagens do simulacro com pessoas a serem imobilizadas e transportadas de maca, cobertas de sangue a fingir, cortes de estrada, ambulâncias em alta velocidade, etc – enfim, há que mostrar onde são aplicados os milhões de euros dos contribuintes.
De seguida a reportagem prossegue no estúdio, já com uma alta instância qualquer da protecção civil que faz questão de salientar o sucesso do simulacro, enumera pormenorizadamente os meios utilizados – mais socorristas do que socorridos – e agradece por fim a colaboração dos munícipes, sem deixar de se congratular pela rapidez e eficiência do sistema de ponta instalado há dois anos.
Os espectadores/munícipes, contagiados por todo este optimismo radiante, são invadidos por uma sensação de segurança e pertença e participação, e sentem-se seguros e protegidos contra terramotos, dilúvios, tsunamis, furacões, ciclones. “Ah, não é porreiro viver aqui?”, pensamos.
Bem, como qualquer macaco que já tenha estado perto de uma catástrofe, parece-me que nos simulacros não está presente o factor que, a meu ver, é responsável por uma grande parte dos danos – o pânico!
Se toda a gente está ao corrente do simulacro, como é que podemos pensar que estamos a simular uma situação real? Não estamos, pois claro. Se eu souber que vai haver um simulacro no meu emprego vou imediatamente rever o plano de emergência para saber o que tenho de fazer quando soar a campainha. Ninguém vai entrar em pânico porque todos sabem que não há perigo nenhum, nem sequer vale a pena desligar os computadores. A malta até aproveita para fumar o cigarrito das 15h30 enquanto está na rua ou ir à mercearia comprar grão para o jantar…
Nalgumas empresas, o simulacro é mesmo motivo para não se fazer mais nada o resto do dia!
Da Dona Graciete, que trabalha na secretaria há 30 anos, nem se fala. “Simulacro? Para quê? O meu médico de família proibiu-me de descer escadas. Fico com as pernas inchadas porque tenho má circulação nas pernas e com este tempo frio, os joanetes dão cabo de mim. Eu fico cá em cima!”.
Por seu lado, o Doutor Costa Ferreira, administrador, diz logo “Estou numa reunião importantíssima com um vendedor de automóveis a escolher a cor dos estofos do carro novo e não posso interromper.” juntando-se-lhe a secretária logo que é dada a ordem de evacuação, 20 anos mais nova, “O Doutor chamou-me! Vão vocês que já lá vou ter.”.
Tem piada e tal, é mesmo assim, estarão vocês a pensar. A não ser que se revejam na Dona Graciete, no Doutor Costa Ferreira ou na Micá, a secretária boazuda.
Na realidade, deixem que lhes diga, é o pânico. Tudo ao molho e fé em Deus, gritos, empurrões, histeria – assim do género centro comercial em fim-de-semana de saldos. E, como é óbvio, não corre nada bem.
Basicamente safam-se os mais fortes (como na selva) e os que conseguirem manter a calma e seguir o plano de emergência.
A Dona Graciete, como não pode descer escadas e nem sequer sabe onde é que as escadas vão dar, pois só lhes conhece a entrada (mesmo ao lado da casa de banho das senhoras), corre para o elevador, o que como qualquer um sabe, é absolutamente errado em caso de incêndio, terramoto, etc. Resta-lhe descer as escadas no meio de uma turba de gente aos gritos e empurrões. Com aquelas pernas inchadas e joanetes? Não me parece…
O Doutor e a secretária, a meio do acto, julgam que se trata de um simulacro e nem se apercebem da agitação. Resta-lhes tentar acabar em grande, pelo menos ele, porque toda a gente sabe que ela só lhe dá estas abébias porque ele lhe paga todos os meses o apartamento em Alvalade e o BMW.
Depois há sempre uns cromos que a meio do percurso de se lembram que deixaram a carteira e o portátil na secretária e tentam voltar para trás. Estão também condenados ao insucesso, provavelmente associado a alguma dor.
Os restantes, que ou se lembram das parte que interessam do plano de emergência, ou que têm a sorte de seguir atrás destes, safam-se sem grandes danos.
Os meios de salvamento chegam tarde e descordenados, pois devido ao pânico generalizado, o trânsito fica impossível.
Portanto, de que servem os simulacros? Não sei, desafio quem queira a explicar. Mas pelo sim pelo não, vou dar uma leitura no plano de emergência, não vá o Diabo tecê-las.

Catástrofe a 21/11/2008

Como se comenta de quando em vez na comunicação social, nós cá por Lisboa já estamos a dever uns anos ao sismo da mesma magnitude do de 1755, que devia ter-se repetido 200 anos depois.

Caros macacos, deixem que esclareça mais um mito urbano – não há maior disparate do que dizer que já estamos a dever uns anos ao sismo de 1755 e que este se devia ter repetido 200 anos depois! Passo a explicar:
Este tipo de fenómenos associados a “causas naturais” são modelados por aproximações estatísticas, pois a sua complexidade não nos permite – por enquanto – modelá-los de uma forma mais directa, por exemplo através de fórmulas, como fazemos com outros fenómenos físicos mais simples.

Os fenómenos modelados estatisticamente associados a baixas probabilidades de ocorrência, tais como as catástrofes naturais felizmente, são denominados “fenómenos extremos”.
E, de uma maneira simplista, pode dizer-se que para cada fenómeno, associada a cada magnitude existe uma probabilidade de ocorrência.

Exemplo: se tivermos em conta um terramoto idêntico ao de 1755 (com 6.5 de magnitude na escala de Richter), a probabilidade deste fenómeno acontecer é tão baixa que, de acordo com os macacos espertos que estudam estas coisas, ele acontece em média, uma vez em cada 200 anos.

O busílis da questão está precisamente aqui – na “média”. É que a natureza faltou às aulas de estatística, e não está portanto a par do conceito de “média”. Consequentemente, não há terramoto para ninguém de 200 em 200 anos. Até há quem pense – eu inclusive – que a probabilidade de termos um terramoto desta magnitude no dia de hoje é tão grande como era no dia imediatamente a seguir ao de 1755.

Como se explica esta questão? Bem, simplificando mais um pouco, digamos que se contássemos as vezes que um terramoto ocorreu nestas condições em particular, desde o princípio até ao fim do universo, e dividíssemos pelo número de anos entre o princípio e o fim do universo, o resultado talvez fosse parecido com 200 anos! Talvez…

Como me parece absolutamente óbvio, este tipo de aferências estatísticas são, do ponto de vista da racionalidade, frágeis, e não devem ser encaradas como verdades absolutas. São apenas números e estimativas, valem o que valem – o que não é mau de todo, se pensarmos bem na coisa.

Faça-se o seguinte exercício de raciocínio em relação à média: comparemos duas aldeias em África, cada uma com 50 macacos.

Na aldeia “A”, todos os macacos pertencem à classe média – comunas, portanto – e cada um come exactamente 3 bananas por dia, num total de 150 bananas por dia. Conclusão, é legítimo afirmar que, em média, temos uma alimentação diária de 3 bananas por macaco na aldeia “A”. Ou seja, não há fartura, mas fome também não.

Mais a Sul temos a aldeia “B”. Tratando-se de uma aldeia capitalista, dos 50 macacos existe um grupo de 10 que come 15 bananas por dia. Os restantes não comem nenhuma, consequentemente. Neste caso é também legítimo afirmar que em média temos uma alimentação diária de 3 bananas por macaco na aldeia “B”. Mas 40 macacos parecem a Kate Moss e os restantes 10, lutadores de sumo.

Portanto, macacos e macacas, a média pode ser muito traiçoeira se não tivermos cuidado com ela, e vale o que vale. Esta história dos 200 anos é apenas mais uma tentativa de se explicar o inexplicável, pois nós temos um medo que nos pelamos do que não compreendemos, e, na realidade, compreendemos tão pouco…

novembro 07, 2008

Estamos quase a fazer 3 anos!

Prémio Homem Por trás do macaco!

Estive para aqui a pensar e acho que como comemoração de 5000 visitantes devíamos começar a dar prémios aos nossos leitores, mesmo que sejam honorários, isto é, que nem façam ideia que o nosso blogue existe (Nunca se sabe numa pesquisa Google...).
Então o prémio deve ser atribuído a uma pessoa que preencha todos os pré-requisitos e acho que este prémio deve ser entregue a Andy Serkis, pessoa atrás do macaco no filme "King Kong" de Peter Jackson.
Ele foi literalmente "O Homem por trás do Macaco"

Parabéns Andy, pelo seu prémio!

A Filosofia

Quando eu era um macaquinho e andava entretido agarrado aos livros e a fazer desenhos para adultos nas maquinas calculadoras gráficas, foi-me imposta a disciplina de Filosofia!
"Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria ») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais." in Wikipedia.pt
Pois era, eu sempre tinha más notas a esta disciplina, mas porque?

"Porque eras e és um burro..."
Poderia ser, mas não era, era porque eu simplesmente investigava criticamente e racionalmente os princípios fundamentais...Só que não era isso que era pedido, mas sim, que estudássemos o que os outros investigavam criticamente e racionalmente os princípios fundamentais, e eu ai que se lixe...
Então quando um macaco, lê um babuíno que diz " Só sei que nada sei", que é que um macaco pode dizer sobre isto?
É irracional...
Mas eu vou vos explicar porque o babuíno disse tal coisa...

Como todos sabemos, depois de ter acabado a serie 2 do Big Brother Famosos, o pais não tinha muito mais que ver na Televisão, então surgiu outra "novela da vida real", o "Caso Casa Pia", com argumento de Tozé Martinho.
Todos conhecemos a historia, mas eu vou relembrar...
" A historia começa na década de 80, com um jovem órfão que tinha o sonho de ser jogador de futebol. Entre as peripécias de moços na escola, de jovens mariolas que jogavam com latas e davam palmadas nos chuveiros, surge uma hipótese de o nosso herói da historia passear pelo pais, Alentejo e norte, onde guiado pelo seu tio, que é continuo lá na escola, e ás vezes também brinca com a rapaziada, o leva a casa de senhores ricos, onde tinham vastas refeições e refrigerantes, e depois faziam jogos divertidos com os senhores..."E este é o prologo da novela, onde a imagem é meio antiga e até parece mesmo real... Depois chega o segundo capitulo da historia que também vou relembrar...
"O nosso menino, agora homem e formado, depois de belos anos naquela bela escola, sentia-se revoltado e injustiçado...Ao fim de tanta brincadeira e divertimento, porque lhe foi impedido mais brincadeira?Porque não pode ele brincar com os senhores ricos e comer à brava?Então o nosso querido herói, denuncia à imprensa tal injustiça, o que faz parar as maquinas, e rodar novas noticias, o pais para e todos exigem que o divertimento volte.
Esses senhores ricos são todos presos, até aqueles que não faziam parte dos jogos e até aqueles que nós gostávamos e ninguém pensava que fossem capaz de tamanha injustiça..."

E agora vou explicar o que eu queria dizer...
Se durante esses confessionários alguém dissesse"Só sei que nada sei", eram logo libertos, com uma palmadinha nas costas e estavam livres...
Toda a gente sabe que esse babuíno filosofo que disse "Só sei que nada sei", era um amigo dos divertimentos com miúdos(De frango, de pato, por ai...), e aquando a impressa grega descobriu que ele se deixou disso, a guarda pretoriana segui logo para um interrogatoriozinho, e quando lhe perguntaram "Porque deixou de brincar com os miúdos?" ele respondeu "Só sei que nada sei", e bazou ileso...bem...até lhe darem o veneno...que ele bebeu de bom grado, porque fazer uma viagem até Atenas dava-lhe cabo das cruzes....Dá a todos..é claro...

Portanto jovem amigo pedófilo, se disseres "Só sei que nada sei" estás safo... E se te convidarem tomares um copo antes de ires para Atenas....Deixa-te disso e corre para Atenas...

A crise e tal… A premonição

"Olha eu lembro-me que o bilhete de cinema era a 125$ à segunda-feira, que era o dia mais barato!" por Macaco



Agora é a minha vez de falar de crise (como se eu fosse entendedor de actual situação politica e actualidade politica mundial), e para tal fui ler o diário económico online...


Fiquei na mesma...

Bom, mas vou falar do que ouvi na rádio!
Ouvi na rádio, que o pais está em crise (olha a novidade!!!), e a novidade é que também o mundo está em crise, parece que pela primeira vez, em muito anos Portugal foi pioneiro em algo...
Então, todos sabemos que o pais está em crise e tal, mas eu estava a ouvir a rádio, antena-3(porque não a publicidade???), e a questão era se alguém previa tal crise...
Pois meus amigos, a minha questão é simples...Claro que já se previa uma crise...Melhor, eu ainda prevejo...Vocês pensam que isto é crise, esperem para ver o que lá vem...De tal forma em que quando essa crise vier, vamos todos dizer "Em 2008 é que era...Vida fácil..."
O engraçado, a meu ver, nós só tivemos mesmo em crise no século XIX a quando das invasões napoleónicas, esse bravo macaco.
Também podia dizer que na época de Salazar também houve crise, económica e social...
Mas se pensarmos bem, o "Salazar é que era um grande líder" e "Precisávamos era de outro Salazar"...


Resumindo...e acabando...Crise nunca tivemos, mas ela há-de vir...Por mais mal que estejamos os macaquinhos deste pais adjacente a terras castelhanas, nós achamos que somos sempre os piores e que tudo cada vez ficará pior, crise, casa, carro, etc...

novembro 05, 2008

A crise e tal…

Eis que Portugal, para não fugir à mais recente moda, aderiu à propalada crise económica. O estado (com minúsculas de propósito) vai nacionalizar o BPN – o drama, a dor, o horror…

Epá, por acaso até não acho. Também não é dramático quando queremos comprar um carro e andamos tesos que nem um carapau, e o padrinho nos desenrasca uns cobres para ajudar. “Pagas depois, não te preocupes…” é o que se diz, o que na realidade significa “És um bom miúdo, fica com ele…”. Faz-se isto para que o receptor deste microcrédito a fundo perdido, inventado pelos padrinhos portugueses e não por um monhé qualquer, o faça também mais tarde. É uma espécie de tradição, mas em bom.

Ainda por cima parece que as taxas de juro vão mesmo baixar e o preço dos combustíveis também desceu.
Portanto, meus macacos, crise, crise, foi quando as taxas de juro e os combustíveis subiram durante meses e meses consecutivos, e os representantes do governo (com minúsculas de propósito) fizeram questão de reafirmar as expectativas de crescimento económico superior à média na zona euro para tentar atrair confiança dos investidores e tapar o sol com uma peneira da loja dos chineses. E o macaco sou eu!

Obviamente que o verdadeiro “investidor” – e não o mexilhão – o Tony Gonçalves da massa ganha nos states à custa de sabe-se lá o quê ou o Joaquim de Nunes da indústria de impor/export das ex-colónias e dos países sul-americanos, já tem muitos anos de assamento de galináceos. Consequentemente não vai nessas balelas de “índices de confiança do consumidor”e “previsões de crescimento” apresentadas com imensa pompa e circunstância por uns burros engravatados possuidores da suprema sabedoria em matéria de Excel e Powerpoint, armados até aos óculos de gráficos com cores, barras, queijos, queijos em barra e fatiados (fininho, por favor, que estamos em crise e assim rende mais).
A malta da massa, o verdadeiros “investidor” – e não o mexilhão que passa a vida inteira a lutar por manter a cabeça acima da linha de água – olha para os jornais e ao lado das fotos da Carolina Patrocínio em biquíni (o que não é mau para reforçar a confiança dos investidores) e lê que o vizinho da fábrica de calçado não investe porque o mercado não escoa, lê que o cunhado da empregada, o vigarista da imobiliária, não investe porque isto está mau para vender aos preços mega inflacionados de há uns anos atrás, e lê que o Qualquer-Merda F.C. não encomendou o habitual contentor de jogadores sul-americanos e africanos com base em vídeos do youtube.
Isso sim, são sinais de crise, portanto, face à anteriormente comprovada retracção do mercado, vamos mas é aguentar os cavais e daqui a uns meses logo se vê.

Portanto, meus mexilhões amacacados, viva a crise, viva a descida das taxas de juro e viva a descida dos preços dos combustíveis. É que do ponto de vista do mexilhão (o tal da maré, quando sobe…) a água está sempre ao nível do pescoço, e quem não goza a maré vazia não goza nunca.

outubro 28, 2008

A matematica

Pois é!
Hoje venho falar de matemática, por muitos odiada, por outros assim-assim, e por outros adorada...
A matemática é a base de toda a existência...
A matemática é a única ciência exacta...
E apesar destes dois conceitos não serem deste vosso macaco amigo, eu passo a explica-los...


A matemática é a base de toda a existência...

Pois é verdade, porque tudo na vida se trata de multiplicação, soma, divisão e subtracção...
Vamos começar com o mais simples, um homem(6) com uma mulher (9), soma-se e multiplicação e é igual a um bebé (69), em expressão matemática:

(H6+M9)xH+M=B69

Vamos a mais exemplos:

Culinária.
125 g de manteiga
(125g M)
1 tablete 200g de chocolate amargo (1tbl CA)

250 g de açúcar
(250g A)
100 g de farinha
(100g F)
1 colher (chá) de fermento em pó
(1cx FP)
6 ovos
(6 O)
1 colher (sopa) de manteiga
(1cs M)

Soma-se tudo e dá uma inexplicavél solução:

125g M+1tbl CA+250g A+100g F+1cx FP+6 O+1cs M= Bolo de chocolate para 4 pessoas

E agora eu penso, não é a matemática fantástica?
Claro está poderia estar para aqui a dar milhões de exemplos, porque a matemática dá para explicar todos os mistérios do universo e até as relações humanas.
Vamos a mais um exemplo que explica a minha teoria...
Um homem(H6) conhece uma mulher(M9), após alguns encontros, cinemas e jantares onde se subtrai dinheiro da parte do homem (DH), onde a mulher esbanja do seu dinheiro (DM) para somar beleza (BM) para atrair o homem, por razoes inexplicáveis (até explicáveis mas isso fica para outro assunto) soma-se o amor (LV)(designação amor tem as iniciais LV, por vir do inglês Love, por esta teoria ser internacional...), e com o amor, adiciona-se o dinheiro dos pais dele(DPH) e o dinheiro dos pais dela(DPM) e chegamos a uma conclusão o casamento(C).

(((H6+M9)-DH-(DM+BM))+LV)+DPH+DPM=C

Mas infelizmente/felizmente as relações humanas não se deixam ficar por aqui.
Após o casamento (C), o homem(H6) e a mulher(M9), somam-se e multiplicação e tem um bebé (B69), depois, a mulher(M9) gasta o dinheiro do marido(DH,Dinheiro do Homem), e o homem anda com as amigas da da mulher (Mx, amigas da mulher), e com isso surge mais um novo conceito o divorcio(D) e continuamos com a nossa expressão:


((((H6+M9)-DH-(DM+BM))+LV)+DPH+DPM)
+
((H6+M9)xH+M)+(M9-DH)+(H6+Mx)=D

Depois disto até é mais simples, o homem fica com a casa(T4), a mulher fica com o bebé e o dinheiro do marido, mais pensão(PS~) e ficamos com as expressões que definem as actuais relações humanas:


(((((H6+M9)-DH-(DM+BM))+LV)+DPH+DPM)
+
((H6+M9)xH+M)+(M9-DH)+(H6+Mx))-(B69-DH-PS~)+T4=MA(Mulher actual)

(((((H6+M9)-DH-(DM+BM))+LV)+DPH+DPM)+
((H6+M9)xH+M)+(M9-DH)+(H6+Mx))+(B69+DH+PS~)-T4-Mx(porque a mulher diz as amigas que ele é "Mau homem)=HA(Homem actual)


Agora após ter falado do primeiro conceito a qual me propus, vou falar do segundo...

A matemática é a única ciência exacta:

É tão fácil como,

1+1=2 está certo
2+2=4 está certo
3+3=7 também está certo, porque o quando a conta está errada, este valor está certo... Para confundir mais um pouco quando a expressão é x+x= z, z sendo qualquer numero, está certa, porque está sempre errada!

Obrigado por terem lido o vosso amigo macaco...

um abraço

bem haja

outubro 24, 2008

O Terminal de Chaak´r

Eu gosto de tecnologia. O seu propósito é, na maioria dos casos, tornar-nos a vida mais fácil.
Não entendo, por isso, algumas pessoas que encaram tecnologia como se fosse uma coisa sobrenatural, mística. É que de místico não tem nada – fomos nós, humanos, que a criámos, caramba!
Imagine-se a seguinte situação, passada no restaurante “Uma Merda Qualquer”: Janta-se. Toma-se o café e/ou o digestivo e é chegada a altura de pedir a conta. É absolutamente ridícula e constrangedora a situação que se segue.
O empregado traz o terminal portátil nas mãos como se de uma relíquia alienígena pertencente a um daqueles cultos religiosos obscuros se tratasse, assim tipo “O Terminal de Chaak´r”.
Age como se aquele bocado de plástico e microchips pudesse a qualquer momento soltar de dentro de si as Sete Chagas de Cristo e acabar com o mundo enquanto marcamos os 4 dígitos mágicos.
Parece o portador do Santo Graal, mas em mau. Só falta mesmo ter música de acompanhamento, assim na onda dos cantos gregorianos.
Mas é na altura de marcar o código que o ridiculómetro atinge a zona vermelha, pois a criatura trata aquele objecto de adoração com tanta deferência que nem sequer nos é permitido segurar o terminal na nossa própria mão enquanto marcamos o código. Ah não, para que tal fosse possível, teríamos também de pertencer à seita.
Assim, somos forçados a digitar o código uma série de vezes porque os botões são rijos como tudo e o esbirro do empregado não segura o terminal com força suficiente para se carregar nos botões convenientemente.
Para além disso, enquanto estamos a digitar o código toda a gente vira indiscretamente a cara para outro lado, fingindo não estar a ver o código que marcámos.
É o chamado “clima de WC público”, em que toda a gente que está a tentar urinar finge que está a fazer outra coisa qualquer interessantíssima, do género contar azulejos ou assistir ao canal parlamento.
Senhores e senhoras, a tecnologia é nossa amiga. Não é extraterrestre, não é obra do Demo e às vezes é tão simples de usar. São bocados de plástico e microchips, mais nada.
Os velhotes têm desculpa, pois os seus discos rígidos já foram formatados algumas vezes e os seus processadores já estão um pouco perros.
Aos outros: Não vamos dramatizar, boa?
Boa.

setembro 29, 2008

Paul Newman, 26 de Setembro de 2008

Morreu o Paul Newman, aqueles tipos que achamos que nunca vão morrer.
Porquê? É simples, vejam por exemplo “Butch Cassidy and The Sundance Kid”, 1969, “Cool Hand Luke”,1967, “The Hustler”, 1961 (“O Jogador”) ou mesmo “The Color of Money”, 1986 (“A Cor do Dinheiro”).
Vejam como se encarna o mais carismático dos “hustlers” do bilhar em dois momentos distintos da nossa vida e da vida do personagem, separados por um mero quarto de século. Não há palavras para o “Fast” Eddie Felson de Newman de tão autêntico que é.
Vejam Tom Cruise bem foleiro e chunga, bem à anos 80, no papel de Vicent Lauria, completamente ofuscado por um “Fast” Eddie Felson de Newman absolutamente…humano!
Sinceramente sempre pensei que “Fast” Eddie Felson realmente existisse, muito por causa de Newman. Confesso que não só gostaria que assim fosse, como também gostaria de o conhecer.
Dir-lhe-ia com a maior das sinceridades “Deixa-me ser teu amigo, pá!”.

setembro 26, 2008

Magalhães

Afinal, o tão badalado computador de fabrico nacional tem processador Intel e é montado na zona de Matosinhos, com 30% dos componentes made in Portugal. Sem querer embandeirar em arco, estimo que seja o suficiente para funcionar mal durante os primeiros 60 dias e não funcionar de todo a partir do 61º dia.
“Magalhães” de seu nome, será dotado de filtros de navegação e de controlo parental. As altas instâncias recomendam que a navegação na internet – a grande biblioteca global – seja sempre acompanhada de um encarregado de educação. Ora bem, se a malta não pode navegar na net à vontade pelas salas de chat e pelos sites pornográficos, então para que serve o computador? Para fazer trabalhos para a escola?
Vamos passar de um país de analfabetos que produz universitários que não sabem escrever duas frases seguidas de português correcto (da expressão oral, nem falo), para uma nação de analfabetos informatizados que produzirá exactamente os mesmos universitários com a mesma mestria na lida da língua de Camões.
E então com a ajuda do corrector ortográfico do Word, vai ser de chorar a rir. Mal posso esperar pelos exames nacionais daqui a uns anos, quando saírem aqueles emails das respostas mais descabidas. Só de pensar dá vontade de rir e logo depois, de chorar.
Ainda por cima com um monitor daquele tamanho, nem sequer dá para jogar como deve ser! Já estou mesmo a ver os putos do 5º e 6º ano super motivados com os computadores, claro.
Vistas bem as coisas, o “Magalhães” é um híbrido – estão na moda, agora. Uma espécie de cruzamento entre um telemóvel e um computador pessoal…mas em mau.
Eu também não me preocuparia muito, pois ao ritmo que vai andar a distribuição dos computadores, a malta que está actualmente no 5º e 6º ano que encomendou agora o computador, deve recebê-lo mais ou menos durante o último ano da faculdade ou após a conclusão do novo aeroporto em Alcochete.
Proponho desde já o nome para o modelo do próximo computador português: Ronaldium.Sim, é óbvio que já registei a patente…

setembro 15, 2008

Reclamar é saudável

Povo deste país, uni-vos e reclamai. Ou então fazei-o cada um por si – a reclamação, entenda-se – mas, acima de tudo reclamai. Chega de baixar as calças e ficar à espera, é preciso agir.

Usa-se as palavras “Qualidade” e “Certificação” com tanta cagança por aí, mas na hora de produzir eficientemente, de satisfazer as necessidades do cliente, de prestar um simples serviço com simples profissionalismo, continua tudo como há 50 anos atrás.

De que servem computadores nas mãos de analfabetos? De nada, só atrapalham… já a máquina de escrever era uma complicação…e juntando a isso uma dosezita de má-vontade, então é o descalabro.

Por isso, meus caros, quando em dúvida, há que reclamar. Por escrito, bem explícito, com datas, factos e, acima de tudo, nomes. Os nomes assustam apenas os incompetentes, porque quem não deve, não teme. Por outro lado, quem fica a dever tem de ser responsabilizado e chamado à pedra, e isto apenas acontece quando reclamamos chamando bois aos nomes. A culpa não é “deles”, é sim de determinado boi, que tem nome. É escrevê-lo, então.

Recusem-se a encarar a mediocridade como norma. Façam valer os direitos dos pagadores face aos deveres dos prestadores – eu pago, logo existo.

Eles (os incompetentes e os de má-vontade) são tão fraquinhos... Não estão habituados à contestação e à persistência, e as certezas que têm andam sobre pés de barro – ao mínimo abanão, caem logo.

Por isso, reclamem, é saudável, quase tanto como pagar impostos.

Taco & Fraque, Lda.

O cobrador do fraque, figura sobejamente conhecida nos dias de crise que correm, surgiu há alguns anos atrás, em país desconhecido, fruto da imaginação de uma qualquer mente perversa com muito tempo para ocupar.

A ideia é na realidade bastante simples, passa basicamente por levar o indivíduo alvo ao pagamento das suas dívidas usando a sua própria vergonha perante os seus pares sociais. A partir do momento que este é associado à imagem do cobrador de fraque, que o persegue à laia de um pinguim imperador, toda a gente sabe que está perante um caloteiro.

Pois bem, isto até não está mal pensado. Resultaria inclusive cá no burgo caso as pessoas tivessem um pingo de vergonha na cara – que não é o caso. O tipinho mascarado de pinguim imperador sujeita-se a passar um vexame ou a ser alvo de agressões à sua integridade física.

A minha proposta para ti, jovem empresário, já devidamente patenteada, é simples: Não há nada mais persuasor que uma rótula partida ou um braço ao peito, devidamente acrescidos da promessa de voltar. Pois então vamos criar o “Cobrador do Taco”, e exactamente da mesma maneira que se criou o do fraque, e nos casos em que o do fraque não obtém os resultados desejados, o caloteiro considera-se imediatamente habilitado a uma visitinha do cobrador do taco, acompanhado do respectivo instrumento de trabalho.

Reparem que até fica bem, esta complementaridade entre o fraque e o taco, entre a diplomacia e a força bruta, entre ser caloteiro e vigarista e andar pela rua com partes do corpo feitas em papa de sangue e/ou engessadas.

Esta ideia já está patenteada e estamos a preparar uma cadeia de franchise, pelo que quem quiser enveredar pelo ramo da recuperação de crédito, este é o rumo a adoptar.
No entanto, surgiu um pequeno problema de ordem logística – será que em Portugal há cobradores que cheguem para os caloteiros que aí andam?

Não obstante, e na senda da inovação empresarial que caracteriza os Macacos, estamos de momento a equacionar um outsorcing, que passaria pela contratação de trabalhadores de baixa qualificação oriundos dos países da Europa de Leste.

Este tipo de mão-de-obra, caracterizado normalmente pela ostentação de um ou vários dentes de ouro, peso corporal superior a 130 kg, estadia mínima em estabelecimentos prisionais de 2 anos (pena suspensa não conta, senão a malta do futebol inundava nosso call center), abunda no nosso mercado de trabalho.

Os requisitos mínimos para este tipo de função são a participação em pelo menos três assaltos pelo método do carjacking, dois bancos durante o horário de funcionamento ou um carro de transporte de valores em plena luz do dia a quarta classe e vacinas em dia. Carta de condução é opcional, oferecemos remuneração base e comissões. Temos também disponível a opção entre tiquets de refeição e vales de desconto na ortopedia do Hospital de Santa Maria, não acumuláveis com outras promoções e ofertas.

Ficamos portanto a aguardar as candidaturas.

julho 18, 2008

Reet Petite

Um dos melhores que já vi. Algo entre Monty Python e Nick Park. Que fuerte!


http://www.youtube.com/watch?v=xJ3-NnNx6Zs

julho 17, 2008

Somos pornografia internacional!

Bom dia meus amigos!
Como sabem, ou nao sabem, no momento actual no qual me encontro estou geograficamente lozalizado na terra onde bebem cha por volta das 5 da tarde...
E estou num establecimento de ensino...
E ao usar este instrumento primitivo que nos primite rabiscar no mundo virtual, ao carregar no arquivo de 2006 do nosso tao acarinhado blog, foi-me recusada a entrada pelos seguintes motivos:


URL:http://ohomemportrasdomacaco.blogspot.co...

Reason:Weighted phrase limit exceeded.

Category:Weighted Phrases - Portuguese Pornography, Weighted Phrases - Games, Weighted Phrases - Italian Pornography, Weighted Phrases - Pornography, Weighted Phrases - German Pornography, Weighted Phrases - Weapons, Weighted Phrases - Chat, Weighted Phrases - Forums, Weighted Phrases - Peer-To-Peer, Weighted Phrases - Spanish bad words, Weighted Phrases - Illegal Drugs, Weighted Phrases - Malay Pornography

Achei que devia partilhar esta ideia com vos...que me divertiu com imensidao...

Somos pornografia internacional!

julho 14, 2008

Mistérios do Universo

Os nomes das jogadoras de ténis de nacionalidade portuguesa são, desde os primórdios do tempo, um dos mais intrigantes mistérios do universo.
Personalidades da ciência moderna do século XXI como Carl Sagan, Stephen Hawking ou mesmo John Nash tentaram já sem sucesso decifrar o segredo por trás do critério de escolha dos nomes das jogadora de ténis de nacionalidade portuguesa. A maioria resigna-se, argumentando que se trata de algo que está ainda para além da compreensão humana.
O que fazer pernate pérolas do calibre de Magali de Lattre e Demi-Manuela Barão Rodrigues? Nada, absolutamente nada.

julho 02, 2008

A SOLUÇÃO PARA A CRISE

Proponho desde já uma medida revolucionária para acabar com a crise sócio-económica: da mesma maneira como naturalizámos o Deco, o Pepe e o Obikwelu e contratámos o Scolari, com excelentes resultados, diga-se de passagem, porque é que não contratamos um governo estrangeiro? Imagine-se só as possibilidades.

Aceitam-se sugestões…

“SÓ SAIO DO PODER QUANDO DEUS QUISER”, R. Mugabe, Junho de 2008

Palavras de um verdadeiro católico. Agora mais a sério, haverá maior prova que Deus não existe?

junho 20, 2008

Qual a semelhança entre Sebastião José de Carvalho e Melo e Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança?

Pois é meus amigos macacos leitores...
(E após a chamada de palavra do macaco, o resto da multidão acotovela-se para puder ouvir/as belas palavras de que tão assíduo publico são...)
Ia muito bem, distraido com a minha vida a passear coo não quer a coisa, e tenho a dizer que estava bem relaxadito...e tropecei com dois factos da história de Portugal...
Tenho a dizer que não teve piada nenhuma...Estavam dois chineses perto de mim e eu dei cá um tropeção que os chineses começaram a rir e claro está a tirar fotografias, mas o tropeção ainda deixou marcas...
Então tropecei com dois nomes da História Portuguesa(um mais história do que o outro...)Sebastião José de Carvalho e Melo e Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança.



O primeiro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal ou Conde de Oeiras, foi talvez o melhor primeiro ministro que alguma vez Portugal viu...Até porque em relação a obras publicas e renovação do Lisboa, o senhor tem a primeira palavra a dizer...Que diria o senhor acerca dos (já não) novos estádios de futebol?
Mas alto lá que o Sebastião José foi o melhor primeiro ministro que tivemos, mas continuava a pertencer ao governo, e governo que é bom governo, não pode ser chamado governo...Já imaginaram como seria se os nossos políticos, efectivamente cumprissem tudo o que prometem?Tornaria a escolha do (como chama o povo) "aldrabão",bem mais difícil...*E quero rectificar que esta ideia não veio do meu craniozinho, mas sim de um gato fedorento(nós os macacos até simpatizamos com esses fedorentos animais),um tal Ricardo Siamês Pereira...*
Mas e porque é que o Sebastião José não foi só "cerejas"(nós macacos gostamos muito de cerejas)?
Se o leitor for descendente de jesuítas, ou mesmo da família Távora, então devem detestar este senhor em grandes quantidades, mas duvido que algum dos nosso leitores pertença a essas famílias, não pela nossa falta de leitores, mas sim, porque Sebastião mandou executar mulheres e crianças...
Mas aboliu a escravatura...
E mais tarde o rei D. José 1, chamou-o:
" Ó Sebastião Zé, tu mataste todos os meus inimigos e até os que não eram meus,eram só teus, achei que foi bacano da tua parte,pá!E ainda por cima reconstruiste Lisboa depois daquele terramoto,eu sei ti não sei como governava isto,pá!Olha, então vamos fazer o seguinte, tu governas por mim, eu ando a passear como se fosse um presidente da republica, que não sei o que é, mas suou bem, e eu dou-te o cargo de Marques de Pombal,pode ser ou não?"
O Marques morreu morreu pacificamente na sua propriedade em 15 de Maio de 1782.


Quanto a Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança, pois é este macaquito é a origem da expressão "Wannabe(butillneverbe)", este senhor é o herdeiro ao trono de Portugal...
Se Portugal fosse um pais de Monarquia.
Mas apesar de ter um ar inocente o Duarte não é um anjinho nenhum...Nem pensem...De certeza que o leitor imaginava este Duarte, um macaquinho com uma toga e asas a tocar harpa para a sua macaca-gémea e sua colheita de macaquitos...Mas não...este macaco não é macaco que se cheire...É e sempre foi um rebelde(isto de ter três filhos tem que se lhe diga, é fácil faze-los, ouvi dizer, mas cria-los é preciso ter sangue azul.) , se forem a este sitio de Internet bonito podem ler mais sobre ele e as suas rebeldias, não estou com muita paciência para estar para aqui a fazer copy/paste, mas uma dessas rebeldias foi auto denominar-se de príncipe...



Mas a questão inicial era:
Qual a semelhança entre Sebastião José de Carvalho e Melo e Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança?

Bom, um deles foi grande, o outro nunca será grande coisa...
Um viveu uma ditadora aquando da monarquia, outro vivia na monarquia aquando da ditadura...
Um fez algo grande pelo pais, outro fez três filhos...
Um está vivo, o contrário de estar morto, outro está morto,o contrário de estar vivo...
Então o que liga estes dois senhores?


Pura e simplesmente terem nomes feios...
Eu sei que é a minha opinião, mas sou eu que estou a escrever, não sou???Então caladinho você ai na primeira fila...
E também sei que há nomes ainda mais feios, mas sou eu que estou a escrever, não sou???Então caladinho você ai na fila de trás...
Mas eu acho que estes dois senhores tem nomes feios, porque foi com estes dois que eu tropecei e os chineses tiraram fotografias...








Para a próxima falo de nomes como Luiz Felipe Scolari e José Manuel Durão Barroso, dois com algo em comum e não é o nome feio, mas sim, ambos falharam para com Portugal, um desistiu, o outro perdeu...



Com este texto, não tenciono ofender ninguem, não que isto seja verdade, mas sim, porque não tenho dinheiro para pagar a advogados e porque não estou a espera que nenhum dos senhores venha a ler a nossa selva escrita...

junho 16, 2008

2006! O ano em que demos 60!

Amigos macacos e leitores!

Venho aqui dar-vos uma feliz noticia, certamente para vós, será tão inutil,como saber que hoje no meu almoco havia banana misturado com o bacon e a carne...(Comida de Alces!!!)
Pois é, venho aqui, em primeira mão anunciar que este vosso macaco, vai finalmente criara o seu grupo de teatro...

E tres vivas para o macaco!

VIVA!VIVA!VIVA!

A excitacão e o entusiasmo pelo publico-leitor é grande,gritos de excitacão...

Bom, e agora que a multidão já acalmou vou continuar com o que estava a dizer...

Estava então eu a pensar que puderia planear já que peca iria fazer neste meu grupo de teatro...e depois tive uma brilhante ideia...fazer uma colecão de textos e fazer uma peca disso...E depois pensei...Mas vou fazer uma colecão de que textos?

E olhei para a minha frente e vi o meu computador, depois olhei para a esquerda e vi a mulher do meu chefe,e depois olhei para o ecrã do computador do meu chefe e vi o nosso localzinho onde nós escrevemos e vós leiem...

E pensei...porque não fazer uma compilacão de textos do homem por tras do macaco e fazer uma peca de teatro???

Seria um desafio e talvez até seria algo bem interessante,,,

Então olhei para o nosso arquivo e reparei que 2006 foi o ano em que nos deu 60 posts, o que dá 5 posts por mës, o que dá 1,25posts por semana...2007 deu uns miseros 17 posts, o que dá 1,41 posts por mês, o que dá0,354166666 posts por semana, 0,0708333 posts por dia, o que é ridiculo... O que 2008 é bem melhor que vamos em 7 posts em 6 meses, tá bem melhor...

Portanto pensei em fazer uma peca de teatro com uma colecão de textosfeitos em 2006, uma colecão de 60 textos....

OK!Já desisti...60 textos é demais...

Isto de ser um macaco artista custa...dá muito trabalho....

2006 foi o ano em que demos 60...
2007 só 17..Temos de ir para o Viagra!

O Macaco Raivoso!

Bons dias!
Primeiro tenho de pedir desculpas aos nossos habituais leitores pela minha ausencia...Ouvi dizer que iam haver manifsestacões publicas contra a minha falta de escrita aqui nesta selva...Até cansa a quantidade de comentários que nós temos...

E como já perceberam, eu venho aqui simplesmente para reclamar, tenho uma pulga atrás da orelha, coisa nada rara entre nós macacos!
Venho aqui queixar-me dos anões!
Acho injusto...Já viram como pessoas tão pequeninas podem caber em sitios tão pequenos?
E que quer dizer...Connsegue por-se em sitios tão pequenos, mas quando é para fazer um filme, por exemplo, um não chega...então estão a levar dinheiro aos produtores, por 5 anões são pagos como 5 pessoas e não como 2 e meia...
Acho injusto...
Acho injusto um macaco ter que se esforcar tanto para ter um orcamento para um filme, para um bom filme e depois gasta tudo em anões...
Eu já percebi...Para ter um bom filme, um filme em que as pessoas queiram participar, não é preciso pagar-lhes, mas é preciso mostrar-lhes que temos dinheiro, e quem tem dinheiro, pode fazer fama e quem tem dinheiro pode contractar anões...
Resumindo, se querem fazer um filme, tem de parecer que tem muito dinheiro e muito patrocinadores, porque só assim as pessoas entram no filme...e não convidem amigos, porque esses não dão valor ao vosso trabalho...E tenham anões no filme...Se tem anões,quer dizer que tem dinheiro...

E por acaso, há algum anão que queira entrar num filme de espiões?Ofereco o papel principal!

junho 09, 2008

Greves, paralisações e outras demonstrações

As greves e as paralisações são demonstrações invariavelmente associadas à liberdade de expressão. Neste país, quando alguém grita "Greve!", "Paralisação!", "Ninguém entra!", "Ninguém sai!", é instantâneamente elevado a herói nacional, aparecendo nos blocos de notícias dos mais populares canais de televisão. Diz-se que "é da luta"...
Afirmo desde já que não sou um homem da luta, não faço greve, detesto paralisias e gosto que a malta entre e saia quando quer e lhe apetece. Mais, incomoda-me que os outros tenham a liberdade de pensar de forma diferente, quanto mais de agir. Rói-me todo por dentro.
Rói-me todo por dentro ver aquela malta, tipo milícia, a passar por cima de tudo e todos (onde está a polícia?) e fazer valer a força dos números contra os que têm um ponto de vista diferente. Não há nada mais fascista e cobarde do que fazer parte desses grupos de pressão, seja na lota, nas estradas, ou noutro sítio qualquer.
Assusta-me ainda mais o facto de não existir uma demarcação púbica e inequívoca por parte da verdadeira malta da luta - quem cala...
Confesso que não sou lá muito fã da verdadeira malta da luta. Não obstante, respeito o conceito por trás de todos aqueles chavões já com 50 anos, que todos estamos cansados de ouvir. É inspirador, sim senhor.
O resto, que vemos hoje em dia, são, na maioria dos casos, perversões da verdadeira liberdade - a capacidade de aceitar que os outros podem ter pontos de vista válidos que não os nossos próprios.

junho 06, 2008

Estátua da Kate Moss em ouro a partir de Outubro

Faz sentido. Uma santa, referência para qualquer pessoa. Um estilo de vida absolutamente imaculado, na busca da felicidade (pursuit of happiness soa melhor) por entre o karaoke, a anorexia, o álcool e o consumo de drogas.

Go Kate! Ou Cátia, em português, se me estás a ouvir (a ler na realidade), dá-lhe, tu mereces, tu estás lá!

Deve ler-se: Cátia, em português, é um nome muita bimbo, só falta chamares-te Kate Vaness. Se me estás a ouvir, é porque não estás inconsciente devido a mais uma overdose. Dá-lhe, na coca em vez de na heroína, por causa das marcas. Tu mereces, mas é uma tareia de cinto à antiga portuguesa. Tu estás lá, no teu mundinho.

A ideia até que não é mal esgalhada, se a escolha tivesse recaído sob alguém coom uma sombra maior, a estátua sairia bastante mais cara.
Inclusive, proponho desde já uma série de estátuas de figuras iconográficas da actualidade em materiais simbólicos.

Estátua do George W. Bush em petróleo. Estátua do Alberto João Jardim em banana. Estátua da Manuela Moura Guedes em botox. Estátua do Cristiano Ronaldo em libras. Estátua do José Sócrates em papel. Estátua do Scolari em bronze, para “plantar” no Marquês do Pombal, se a selecção chegar à final e ganhar.

Portugal! Portugal!

INCONSTITUCIONALIDADE DA ASAE – LEGISLAÇÃO SURGIU À POSTERIORI

Diz que disse que afinal a ASAE é inconstitucional (palavra chatinha de escrever, bolas…), pois foi criada com o estatuto de polícia criminal, mas sem debate parlamentar. Não entendo bem o que isto significa, mas a ASAE é, obviamente inconstitucional, anti-primata mesmo.

Constitucional é comprar DVDs piratas com legendas em turco na Feira do Relógio ao domingo de manhã. Constitucional é comer um “clepe” regado com gordura de quinze dias, raspada das paredes da cozinha. Constitucional é comprar roupa “da moda” na Feira de Carcavelos “a cinco éros o par, ó dona”. Constitucional é comprar marisco e óculos de sol de marca enquanto se aguarda o ferryboat para Tróia.

Digo mais, essa corja da ASAE não só é inconstitucional, como anti-portuguesa. Onde é que já se viu isto, fiscalizar, num país latino, na cauda da CE?

março 31, 2008

Considerações sobre a Lei 37/2007 de 17 de Agosto

"Pela Lei Anti-Tabaco, Lei n.º 37/2007 -de 14 de Agosto, passou a ser proibido fumar nos serviços da administração pública, nos locais de trabalho e de serviço ao público e outros recintos públicos fechados em Portugal a partir de 1 –Janeiro-2008.Esta medida visa reduzir o risco do fumador passivo que se considera cada vez mais grave, uma vez que o poluente mais comum dos recintos fechados é o cigarro.Agora vêm-se os fumadores à porta, ou nas esplanadas, nos jardins ou noutros espaços exteriores onde o fumo se pode esfumar melhor. A lista de locais onde passa a ser proibido fumar é extensa, ver artigo 4º, de alínea (a) a (z), (aa) e (ab).Mas também se vêm cada vez mais beatas nos passeios, sobretudo nas fendas da calçadinha portuguesa, onde os fumadores atiram as beatas para o chão. Falta instalar "cinzeiros ao ar livre", nos espaços exteriores, e levar os fumadores a não deixarem restos."

O reforço dos "cinzeiros ao ar livre" é, no mínimo, discutível: só me faz lembrar a quantidade de porcos encartados que, ao volante (ou não) do seu automóvel, insistem em lançar a beata para a via pública (enquanto dão uso ao seu moderníssimo telemóvel, GPS, ou outro qualquer ícone do consumismo galopante vigente), quando, à distância de meio braço, têm um cinzeiro!

Muito sinceramente, existem dois acessórios que considero absolutamente dispensáveis num automóvel: o cinzeiro e os chamados pisca-piscas. Caros designers de automóveis: Não vale a pena perder tempo, espaço e tudo o resto com estes dois itens! A malta latina simplesmente não os utiliza.
Proponho desde já uma petição no Sul da Europa com o intuito de forçar todos os construtores de automóveis à recolha de todos os modelos de todos os anos, de modo a que possam proceder à substituição grátis e imediata dos pisca-piscas por um conjunto extra de luzes de circulação, do género dos máximos, mas mais fortes ainda - os tcham-tcham-tchatcham... absolutos (ui, que nome catita e castiço), para a malta encandear ainda mais os restantes condutores, quando estes nos tentassem encandear com os máximos, outro dos comportamentos típicos dos latinos.
Em adição, proponho também a substituição dos cinzeiros dos automóveis por uns apliques em baquelite para a malta guardar as moedas da portagem ou do parquímetro, com espaço para um dois CD do Tony Carreira (daqueles comemorativos dos vinte anos de carreira, ao vivo e a cores).

(Estou para aqui a pensar se não devia patentear estas ideias...)

Agora um pouco mais a sério - esse reforço de cinzeiros é, sem dúvida, uma medida importante. Faz parte do processo de ajuste da sociedade à dita Lei 37/2007 de 17 de Agosto, tal como a reeducação dos fumadores no sentido de não deitarem as beatas para o chão. E não me venham com a desculpa de não haver cinzeiros... a beata bem apagada fica bem melhor num caixote de lixo do que no chão.

janeiro 29, 2008

Um fim de noite perfeito

Para mim, hoje foi um dia particularmente gasoso. Infelizmente, não gozei da solidão conveniente ao alivio da pressão que crescia dentro de mim. Um dia cheio de trabalho, viagens em transportes públicos populados, jantar com a mamã... Finalmente, fui passear o cão. Ar livre, um sítio recatado, apenas alguns carros estacionados à espera que os Hell's Angels (leia-se Putos Xarilas dos Anjos) os venham vandalizar.

Ora bem - disse para com os meus botões -, não é tarde nem é cedo! "É agora!" pensei, sentindo a vontade a crescer-me nas entranhas. Alço a perna (literalmente) e...

Prrróóóóó pó pó pó pó prróóóó pó pó!!!...
Dolby surround ali em grande! Até exclamei: Olé!!!... (em voz alta e com o efeito amplificador inerente à auscultação de música através de headphones) Sorri, como o faz quem sente aquele orgulho de um trabalho bem feito.

Eis senão quando, me viro e reparo que os phones nos ouvidos e a parca luminosidade me tinham impedido de reparar num casal de pombinhos, enfiados num carro a 2 metros de mim, a disfrutarem (até instantes antes) de um momento romântico. Com a janela aberta.

Os nossos olhos cruzaram-se. O silencio dominou o contacto. Consegui cheirar a incredulidade que lhes escorria dos poros enquanto se esforçavam para pestanejar (coisa que o choque tornava difícil).

Afastei-me. Chamei o cão. Pig!... Fuiiit!...

E foi assim que proporcionei uma noite inesquecível a um casalinho de namorados!

(sou mesmo romântico, não sou? Um verdadeiro CUpido! Ou um Zéfiro... Ou um Pan, com o seu famoso flátuo... errr flauta!)

janeiro 25, 2008

Considerações sobre a Lei 37/2007 de 17 de Agosto

... vulgo "lei anti-tabaco".

Epá, são tantas que nem sei por onde começar. Sendo assim, e nas palavras de um conhecido filósofo contemporâneo, "comecemos pelo princípio". Uma breve resenha histórica, pois então. Ou epílogo. Pessoalmente prefiro prólogo, faz-me lembrar aqueles episódios da Quinta Dimensão, do tempo do cagar sentado, que tinham epílogo, onde o narrador mandava assim umas frases vagas para a malta pensar, sobre factos da vida aplicados à aventura narrada nesse episódio. Adiante:

Era uma vez a Convenção Quadro da Organização Mundial de Saúde para o Controlo do Tabaco, aprovada pelo Decreto n.º25-A/2005 de 8 de Novembro. Esta estabeleceu normas tendentes à prevenção do tabagismo e exposição involuntária ao fumo do tabaco, entre outros.

Este quadro de medidas data de 8 de Novembro de 2005. A chamada "Lei Anti-Tabaco" foi aprovada a 17 de Agosto de 2007 entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2008.

Consideração N.º1 - Ora, isto resulta num desfasamento de 21 meses, 630 dias portanto, mais maço menos maço, entre a intenção e a acção.

A malta da Assembleia da República demonstra sem margem para dúvidas, mais uma vez, que se fartam de trabalhar para justificar ordenados gigantes e reformas vitalícias, por inteiro, após um par de anos intensa laboração. Qual 40 horas semanais a 800 euros por mês, qual quê? Duro, duro, é arranhar ali na assembleia um par de horas por dia. E mal pago, como se sabe! Isso e trabalhar no aterro sanitário de Gongunhanha de Cima, com pilhas de resíduos hospitalares que mais parecem as dunas do Lisboa - Dakar. Mas pelo menos é ao ar livre, a malta do aterro não tem de levar com o fumo dos outros.

(Nota mental: Aos meus filhos, apenas vou transmitir as minhas maiores pérolas de sabedoria. Vou ensiná-los a não fumar e a aspirar a serem deputados quando crescerem. É perfeitamente legítimo, então não há pais que inscrevem os putos no benfas com 2 meses de idade?)

Consideração N.º2 - A "Lei Anti-Tabaco" padece do mesmo problema que o Referendo sobre o Aborto - há excesso de informação generalista e tendenciosa, e falta de dados concisos e imparciais.

No Referendo sobre o Aborto houve uma tremenda confusão sobre a questão da legalização/liberalização.

Nesta lei, denominada "Lei Anti-Tabaco" existe uma confusão ainda maior sobre o seu objectivo. Este prende-se, conforme já referi anteriormente, à prevenção do tabagismo e exposição involuntária ao fumo do tabaco. Tal como na questão da Interrupção Voluntária da Gravidez, vulgo IVG, esta lei vem, tardiamente, estabelecer de uma forma absolutamente clara e inequívoca, quem, quando, onde e como pode fumar.

Trata-se no fundo de definir onde acaba a liberdade de uns e começa a liberdade de outros, sejam estes fumadores ou não-fumadores!

Doravante, os espaços públicos estão devidamente classificados quanto à questão do fumo, sendo que todos, tanto fumadores como não fumadores, sabem se por um lado podem cravar mais um prego no caixão, ou se por outro disfrutar de um ar minimamente respirável, polvilhado de sulfato de chulé, refogado de cebola de sovaco, legionela e perfume roxo da Feira da Ladra.


Consideração N.º3 - Nota-se um pouco por toda a parte uma postura defensiva por parte dos donos dos estabelecimentos sob a alçada da "Lei Anti-Tabaco", ao preferirem não investir nos meios necessários ao licenciamento do espaço para fumadores. Esta malta argumenta que a lei não é clara quanto aos requisitos necessários e que as multas aplicadas pela ASAE são pesadas demais para arriscar.

A meu ver, o risco de investir e depois falhar na dita inspecção é o mesmo que ocorre quando, antes de levarmos o carro à revisão, pedimos ao mecânico para "dar uma geral". Se este for competente, o carro passa na inspecção sem dificuldades. Se este for daqueles mecânicos de bairro que até leva barato, mas que entende é de bate-chapas, máquinas de lavar e televisores Philips, então o risco de chumbo é real.

Portanto, se um qualquer proprietário decidir consultar o marido da porteira do prédio do fornecedor de bebidas de lata, é natural que venha a ser multado. Consultando um profissional competente e qualificado, que após a conclusão do trabalho produza uma declaração de conformidade e, de acordo com as boas práticas, se disponibilize a dar assistência durante e após a inspecção, corre-se o risco...de se obter a dita licença.


Consideração N.º4 - A "Lei Anti-Tabaco" teve o condão de pôr todos os fumadores ao mesmo nível. E é vê-los à porta dos edifícios, agarrados às beatas em sofreguidão, a bater com os pés por causa do frio, a mirar a gaja do 4º andar que é boa como o milho, desde o administrador ao contínuo, em profunda comunhão com o seu vício, tal e qual uma daquelas seitas do rego do cú do continente americano. E é interessante como este vício é absolutamente transversal ao género, faixa etária, raça, crença religiosa e classe social, criando uma espécie de clima de solidariedade geral entre todos.

Findo o cigarro, volta tudo ao normal, assiste-se a uma re-estratificação social do indivíduo, seguida de ao cumprimento uma das mais antigas tradições latinas, a de mandar a beata para o chão! Não? Estou a generalizar? Tenho mau feitio? Talvez, mas sinceramente estou-me completamente a cagar para isso. Cedo, no entanto, que não se atiram beatas para o chão. Nunca, jamais, alguma vez! Isso seria anti-português! As beatas atiram-se para o ar! Se caem, pois isso já não é problema meu.
Consideração N.º5 - Talvez mais tarde, se me apetecer. Isto de ser prima dona é mesmo assim...tipo deputado.