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novembro 27, 2006

Orangotango Lilás

Passei à pouco, quando vinha para o trabalho, por um centro de lavagem automóvel self-service que disputa o mercado com a conhecida cadeia Elefante Azul. O nome faz lembrar as calças Unform* ou os ténis Reboque* que se vendiam na feira (tem o seu quê de marca branca de lavagens automóveis). Chama-se Pinguim Verde!

Contudo, a semelhança (flagrante) dos nomes pode não ser uma tentativa de confundir o consumidor desprevenido!... Pode muito bem ser uma escolha consciente, legítima e perspicaz de um nicho de mercado que não gosta de elefantes e/ou da côr azul.

Surgiu-me, então, a ideia de tentar atingir um outro nicho de mercado (o mercado Jet-Set-Wannabe) atraindo-o com o nome de um animal semi-desconhecido pelo povo em geral e de uma côr snob:



* - Marcas fictícias
** - Sim, é assim que se escreve.

novembro 22, 2006

BÉBÉS COM JEITO PARA A MÚSICA

… é coisa que não existe. Esta afirmação é tolerável apenas por uma questão de solidariedade para com os progenitores babados que, embriagados na aura emanada pelo recém-nascido, se revelam incapazes de distinguir entre uma simples e natural resposta a um estímulo auditivo (excepto em casos de surdez) e uma demonstração de talento sobrenatural na primeira das onze artes (?!).
Por isso quando escuto barbaridades como “O meu Miguelito só tem 14 meses e adora Beethoven”, proferidas no metropolitano em plena hora de ponta por pessoas que entendem tanto de música como eu de origami, e pensam que são peritas no assunto por terem lá em casa aqueles discos absolutamente genéricos que vêm grátis com a TV Guia (por exemplo), só me apetece lançar para o ar coisas do género “E de Quim Barreiros, também gosta? Experimente, vai ver que a reacção dele é a mesma…”

CONFLICT – GLOBAL STORM

Eu sou, na esmagadora maioria dos casos, um primata calmo e ponderado, e tento sempre evitar soluções que passem pelo uso da força ou qualquer tipo de conflito. Mas recorro de tempos a tempos, para extravasar a agressividade latente em mim resultante das frustrações da vida quotidiana, a uma muleta extraordinária que me permite, através do uso da força bruta e violência extremada, praticar o bem na companhia de outros símios.
Acreditem que não há nada mais gratificante e catársico do que matar, chacinar, explodir, abater e metralhar os “maus”, desempenhando o papel dos “bons”, e chegar ao final do dia com a sensação do dever cumprido, com a sensação que se evoluiu para um primata melhor.

Eu sei que não estou sozinho, e por isso desafio-vos: Saiam do armário e assumam-se! Vamos formar uma comunidade, um clã, um partido político, qualquer coisa!

Aos que nunca experimentaram, apenas digo o seguinte: Já alguma vez se sentiram incompletos? Eu também já palmilhei esse caminho. Não, jogar Conflict – Global Storm não resolve esse problema, mas pelo menos impedir-vos-á de pensarem nele…