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novembro 15, 2007

“These stairs don´t give acess to the blue line”

É este o escrito exibido na plataforma da Estação do Marquês de Pombal da Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa. Em letras garrafais. E cores apelativas. Qual a conclusão a retirar?

A empresa Metropolitano de Lisboa investe forte e feio, curto e grosso, na formação dos seus colaboradores, aliás tal como é hábito em empresas públicas. Desconfio que tiveram formação na mundialmente reputada Escola de Línguas Zézé Camarinha – we speak english – on parle français – se habla español.

Agora que introspecto, até nem está mal visto. Estou mesmo a imaginar as famílias de primatas emigrantes portuguesas, de visita à capital, a lerem alto e bom som esta mítica frase, entreolhando-se de seguida com um ar aprovador e paternalista, ao mesmo tempo que gritam para os rebentos: “Céliiiiiiiiiiine! Anda já p’ra baixo! Atão num bês que num é por esta iscada que bai-se para o Calombo? Chiça, parece que num falas estrangeiro?”

São muito à frente. Mesmo muito. Ui…

outubro 31, 2007

Publicidade deprimente

Acho que faz parte de uma conspiração para retirar o ânimo aos macaquinhos trabalhadores. Espalham mensagens como esta pelos trasportes públicos... E depois queixam-se que a macacada anda toda a dormir...

Todos os dias são 2ª-feira

(outra muito boa é uma de um senhor que é supostamente a imagem da simpatia dos funcionários do metro... Tenho que ver se arranjo essa!)

outubro 04, 2007

O Cúmulo da Proactividade

Ser proactivo é...sofrer de "cotovelo de tenista" antes sequer de começar as aulas de ténis. Somente ao alcance de alguns predestinados.

"Vinte e Sete de acordo no reforço às sanções contra a Birmânia"

Pois é!... É bom saber que o meu colega 27 está cada vez mais politicamente activo! Não bastava a posta anterior sobre o Mourinho, o Santana e o como-é-que-isto-anda-para-a-frente, e não é que ontem aparece no Público uma notícia sobre ele?!...

outubro 02, 2007

Homem Vs Político

http://www.youtube.com/watch?v=MpB1Ydko4NU

Não sou grande apreciador dos constituintes da classe política portuguesa. Sou daquelas pessoas que vota noutras pessoas e não em partidos – parece-me ser acima de tudo um reflexo da falta de confiança nos políticos (aliás bem patente nos últimos sufrágios) e não confiança nas pessoas.
Constato de quando em quando que por terras lusitanas não se governa nem se faz oposição (e neste último aspecto dou toda a razão ao Rei da Madeira), são todos uns rascas – como a geração.

De vez em quando lá aparece uma figura que de alguma forma se destaca: basta um simples gesto, pequenos pormenores (a “malta” agarra-se a tudo, tal é o desespero), que despertam a atenção do eleitorado e granjeiam popularidade a este sujeitinho perfeitamente mediano, que até então andava perdido no rego do cú do tempo.
Refiro-me ao Dr. Pedro Santana Lopes, Pedro Sacana Lopes, Pedro Santana Flops, ou outra combinação qualquer.

Ser um gentleman e ainda por cima sportinguista são das poucas qualidades que lhe reconheço. A nível político parece-me, pela sua mais recente prestação à frente da Câmara Municipal de Lisboa, que dava para aí…um bom funileiro, sendo que mais valia a pena ter deixado a “malta” na dúvida se porventura teria alguma aptidão para a política, do que confirmar que a não tem!

No entanto não pude deixar de aplaudir a sua recente atitude de ter deixado a redacção do canal SIC Noticias pendurado num directo, após ter sido interrompido a meio de uma entrevista para que a “malta” pudesse assistir…à chegada ao Aeroporto da Portela doutro cromo português.
Assistir à chegada do Mourinho ao Aeroporto da Portela - que se tratou de duma chegada normalíssima, sem absolutamente nada para contar, quanto mais para interromper uma entrevista de um canal de notícias com um político de relevo…
Demonstrando um “saber estar” que faria inveja à própria Paula Bobone, o entrevistado, sem nunca entrar em faltas de respeito ou educação, simplesmente recusou-se a continuar a entrevista, tendo a audácia de perguntar à jornalista que o entrevistava se esta se lembrava ainda de donde tinha ficado, se a interrupção se justificava e se seria assim que o país andaria para a frente!
Isto, caros macacos, é a chamada bofetada de luva branca, mas com uma mão do tamanho da do “King Kong”. A loucura continuou quando rematou (à lá matador, acrescente-se) declarando que as pessoas tinham de aprender! Não se tratou de uma bofetada de luva branca mas dum soco do calibre do Mike Tyson nos tomates da redacção da SIC Notícias.

Assistimos depois às ridículas tentativas da redacção SIC Noticias, personalizada na tal jornalista (coitada, desta não se esquecerá) de prosseguir com a entrevista, mas mais valia terem participado na Maratona de Lisboa em pelota equipados com chapéus de cozinheiro, porque caíram ainda mais no ridículo.

Deu para rir à gargalhada, pois perante gente portadora de estupidite aguda deste calibre, rir é mesmo o melhor remédio. Isso e passar-lhes por cima com o camião do lixo de madrugada, mas depois ainda tinha chatices com a polícia e não estou para tal (para chatear a polícia, entenda-se).

Por fim dei-me conta dum facto curioso: o sujeito em questão criou mais empatia em mim com este gesto perfeitamente humano, do que toda a treta política que alguma vez regurgitou cá para fora.

A conclusão que tirei daqui foi a seguinte: numa eleição onde concorressem o Dr. Pedro Santana Lopes político com o respectivo apoio da máquina partidária, e o Pedro Santana Lopes cavalheiro e sócio do Sporting, ponderaria votar no segundo, mas nunca, jamais, alguma vez, no primeiro.
Votamos portanto em pessoas, naquilo que elas representam por si. Em políticos (subentenda-se em partidos) votamos quando não há alternativa…Ou então vamos para a praia e simplesmente não votamos.

setembro 19, 2007

Um blog é como um bom vinho

...só atinge o auge das suas qualidades após uns anitos. Este blog está agora no seu auge.

Passo a explicar: ninguém vem cá ver rigorosamente nada, está mais vazio do que um frigorífico no Pólo Norte, e por isso podemo-nos dar ao luxo de escrever exactamente o que nos apetece, sem qualquer receio de ferir susceptibilidades, ofender familiares ou amigos, dar pontapés na gramática, enfim, um luxo.

Postas as coisas (ou fatias as coisas, tanto me faz - piadinha foleira impossível num blog fora do seu auge), isto está à beira de se tornar numa sodoma do maldizer, numa gomorra dos golpes-baixos. E reparem como "sodoma" ou "gomorra" não estão escritas com letra maiúscula e que nem sequer fui ver se "golpe-baixo" se escrevia de facto assim! Ahhhhhhhhhh. Isto é que é vida!

Fui.

É bom ser árbitro de futebol

Conforme alguém dizia durante o Portugal - Sérvia, "deve ser óptimo ser árbitro. Tanta gente a lembrar-se de ti, da tua mãe, da tua esposa..."

...

É incrível a quantidade de coisas que QUASE acontecem na nossa vida.

setembro 15, 2007

Na terra dos alces

Este vosso amigo macaco mudou-se para a terra dos alces.
E vou diáriamente ou quando puder mostrar como é a vida aqui aqui junto dos alces...
Aconselho vividamente a visitar-me NA TERRA DOS ALCES!!!

julho 24, 2007

Envelhecer

Envelhecer é reparar que os adolescentes nos tratam por "você" em vez de "tu". É muito estranho...Só me ocorre a frase "Ah, então é assim que é...".

maio 25, 2007

OBSERVAÇÃO SOBRE A CULTURA AUTOMÓVEL POPULAR PORTUGUESA

O conta-quilómetros

Tempos houve em que comparávamos os carros entre si, referindo-nos (erroneamente) ao seu “conta-quilómetros”. Dizíamos “Epá, este marca 120!”. Tratava-se, com certeza, de uma grande máquina, para aí um Renault 4L, ou Fiat 127.

Estou a falar de uma altura em que cada marca de automóveis tinha o seu próprio design, perfeitamente distinto de qualquer uma das outras. E cada dono orgulhava-se do seu bólido, como se este tivesse alma, personalidade e fosse único no universo.

Os automóveis eram embelezados com uma série de apêndices de gosto duvidoso – antenas de rádio com 2 metros de altura, autocolantes da marca Alpine, penduricalhos no espelho retrovisor, almofadas e animais de peluche na chapeleira, ponteiras de escape cromadas, ailerons colados à base de Super Cola 3, ferraduras penduradas na frente do carro, capas para os bancos em tecido com padrão tipo “toalha de mesa” e o meu preferido, uma inscrição na porta do condutor com as iniciais deste e o seu tipo de sangue.

Mas o “conta-quilómetros” era o que contava, the real deal. Aquele número mágico ditava a diferença entre o voar baixinho e ficar cá de baixo a ver os outros levantar voo. E estamos a falar de uma altura em que não era obrigatório o uso de cinto de segurança, os carros não tinham ABS nem airbag e as estradas faziam lembrar o Paris-Dakar.
E não era preciso chegar lá com o ponteiro, o que cotava era o que lá estava escrito. Atingir ou não essa velocidade era apenas uma questão de pormenor.

Actualmente reinam os veículos capazes de perfomances muito superiores às da época, todos muito mais seguros e confortáveis e ergonómicos, todos arredondados, todos feitos em plástico, todos dotados do mesmo número no “conta-quilómetros”, até irrita.

Já ninguém diz quanto é que marca o “conta-quilómetros” da sua máquina porque se tornou absolutamente irrelevante. O dito “conta-quilómetros” já perdeu todo o seu significado, aquela aura que tinha dantes, tipo crista do galo, e com ele perdeu-se também o prazer que era “ter um carro”, mesmo que este avariasse, metesse água, não pegasse ou gastasse muita gasolina. Não interessava, o dono do veículo era incapaz de ver os seus defeitos por mais óbvios que estes fossem, apenas via as qualidades – tal e qual um filho aos olhos dos seus pais.

Tudo isto se perdeu. Até o dito do “conta-quilómetros”. Parece que agora se chama velocímetro…e até os há digitais…

A propósito de coisas grátis

Nas palavras de uma conhecida filósofa contemporânea, a propósito da adesão do povo português às coisas grátis:

“Grátis, até injecções no olho!”

Chiça!

maio 04, 2007

TÚNEL DO MARQUÊS

Em relação à mais propalada obra pública dos últimos 5 anos, sem contar com o novo Aeroporto da Ota…não, de Rio Frio…, não… sei lá, o que for, eu imaginava que o Túnel do Marquês fosse uma espécie de apocalipse do tráfego automóvel, assim ao estilo de Mad Max, com carros a capotar em pleno túnel, pessoas a gritar e a espichar aquelas paredes em azulejo moderno com sangue, membros decepados, urros de dor e sofrimento, intoxicações por inalação de gases de combustão, seitas religiosas a oferecer a salvação divina, enfim, já dá para perceber a ideia.

Epá, mas não. Nada de especial. Pacífico. Entrei no túnel, atravessei desde a Rotunda do Marquês do Pombal até às Amoreiras, sempre na mais perfeita das normalidades. Nada de sangue, chapa amachucada, derrapagens, falta de visibilidade. Nada disso. Nem sequer me pareceu que fosse demasiado inclinado – tem sensivelmente a mesma inclinação da respectiva avenida à superfície. Lembrei-me até de alguns túneis na Madeira bem piores, já com 3 e 4 anos de existência.

Ainda por cima parece que o dito aliviou mesmo o tráfego automóvel na área circundante da Rotunda do Marquês do Pombal – os meus colegas que vêm de carro para o escritório já o confirmaram.

Deve andar por aí muita azia.

Nota: Vamos fazer um “suponhamos” – pondo esta questão em perspectiva, imagine-se a quantidade de barbaridades que irão surgir no caso do novo aeroporto. É assustador. Isso e os custos acrescidos em atrasos e derrapagens, por causa de uns engitilentes (em honra ao grande Zé Manel, esse proeminente filósofo contemporâneo) que aparecem sempre com soluções excelentes.
No fim estas soluções acabam por não dar em nada, mas quem paga os anos de atraso na conclusão das obras?
Como disse recentemente o Rei da Madeira – No dia em que tivermos uma oposição competente, vamos governar muito melhor. Neste momento são uns rascas.

abril 20, 2007

CANTICORUM JUBILO REGI MAGNO PSALITE

Imagine-se a seguinte situação:

Um grupo de pessoas absolutamente aleatório, sem qualquer característica específica ou comum entre si, à excepção da partilha de um determinado espaço num determinado momento. Daqui decorre que não são particularmente dotados em qualquer espécie de tarefa ou ofício, são o que se denomina por “gente”, medianos e medianas em todos os aspectos, mais especificamente no que concerne aos seus dotes vocais.

Eu, pessoalmente, reconheço que estou nitidamente abaixo da média. Sou o que se chama de penetra do karaoke: quando a malta está no karaoke, eu vou por trás, assim de mansinho, e começo por fazer playback, depois só “mmmmmm” e por fim começo a cantar, até ser escorraçado pelos restantes karaokers, para aí 30 segundos depois. E nem sequer canto alto.

Qual não é o meu espanto, quando no meio dum concerto de música medieval, o maestro do coro desafia a audiência para cantar também! Ah que giro e tal…Que giro e tal uma porra! Se eu gostasse de me ouvir cantar, tinha ficado em casa a aproveitar a acústica da minha casa-de-banho.

Mas enfim, estas coisas têm piada se se interiorizar devidamente o espírito. Olhei à minha volta e pensei “Há-de haver alguém pior do que eu, somos tantos!”

E lá fomos, seguindo as instruções do maestro, cantando um refrão em latim projectado no palco, lado-a-lado, ombro-a-ombro, nota-a-nota com o dito coro…E a coisa não correu nada mal, aquilo até soou mesmo a música. Dadas a experiência anterior, se bem que bem regada, senti-me um autêntico Freddie Mercury. Mas muito másculo e viril, claro.

Ora, findo o dito concerto estava em êxtase com a minha prestação. “Afinal não canto assim tão mal”, pensei. Este êxtase durou uns dias, foi-se degradando progressivamente pela eterna dúvida “Será que foi mesmo assim, será que soei mesmo bem, afinadito…ou pelo menos não suficientemente desafinado para provocar alergias, comichões e pelos arrepiados na nuca?”.

Por último lá consegui racionalizar a questão e cheguei ao seguinte: não interessa se soei bem ou mal, mas sim que soámos bem. É muito bom sentir que fazemos parte de algo, que estamos em harmonia, integrados.

E isto deu-se graças ao dito maestro, que durante aqueles minutos que passaram em câmara lenta transformou uma cambada de analfabetos líricos em Pavarottis. Aquele senhor funcionou como a “cola” daquele grupo tão heterogéneo quanto improvável, conseguindo que cada se excedesse e que a soma das parcelas fosse superior ao valor individual de cada parcela. Assim tipo Mourinho, mas do canto em vez da bola.

Imagine-se pois. Doutra forma só mesmo lá estando…

fevereiro 16, 2007

Unido, o povo, jamais será vencido

Parabéns à malta de um determinado subúrbio do Porto, que ao ser confrontada com a alteraçãodo trajecto de uma carreira da STCP, protestou, cortou estradas, fez marchas lentas, apareceu na TVI a mostrar as mãos cheias de anéis e a tresandar a lixívia, os óculos Arnet da feira a segurar o cabelo, e as camisas da Sacoor adquiridas por 8 éros nos ciganos.
Perante a força dos pontapés na gramática aos gritos nos directos em horário nobre, o vigor dos gestos ameaçadores que intimidariam o mais tarimbado dos repórteres da Guerra do Golfo, e a pujança da comoção provocada pela mãe que agora tem de levantar-se duas horas e meia mais cedo para ir levar o "piqueno" à escola, para ele não apanhar sozinho os 3 transportes necessários para percorrer o caminho de casa à escola, a STCP lá cedeu e deu autocarros para o povo ir trabalhar!
Neste país há um princípio que funciona incondicionalmente: É chamar a TVI e fazer um escândalo. O resto surge naturalmente...

Referendo para a eleição da Tabuada mais difícil

Resultados do referendo: Tabuada do "7"

Nota: Consideradas apenas as tabuadas até ao "10"

Escola do Sofrimento

Li no metropolitano: "Jesus aprendeu na escola do sofrimento.", de um daqueles pastores quaisquer duma igreja brasileira.

Deve ser uma belíssima instituição de ensino, mas acho que os meus rebentos não vão passar por lá. Pessoalmente dispenso. até porque já nem deve haver vaga - deve ser uma escola popularíssima entre certas franjas da sociedade.

Agora que me ponho a pensar nisto, o próprio JC, perante a possibilidade de seleccionar a escola a frequentar, talvez não tivesse optado pela escola do sofrimento. Mas a vida é assim: os amigos escolhem-se, a família, nem por isso. Ah, e as escolas também não, é a família que eescolhe por nós.

O que será que se aprende numa escola dessas, a sofrer? E o corpo docente, será constituído por quem? Nem quero pensar, assim meio de repente ocorrem-me leprosos, doentes terminais, ex-prisioneiros do Tarrafal e o filho do José Castelo Branco, entre outros...

As disciplinas? Andam na banda de "Dor de cotovelo", "Dor de dentes", "Dor de corno", "História da Dor" e "Técnicas Laboratoriais de Dor".

Vistas as coisas, até tive bastante sorte, com as escolas, família, amigos, tudo isso.

janeiro 30, 2007

VOANDO ABAIXO DO RADAR

Pois é, caros símios, continuamos nesta dinâmica muito própria, ocultos na sombra mas nem por sombras ausentes.
Pode dizer-se que atravessámos algumas fases de letargia, aliás próprias do processo criativo: este não é um acto contínuo, uniforme, harmónico, mas sim pontual, feito de rasgões e repelões e surtos.
Mas somos, efectivamente, como os ninjas dos filmes de artes marciais dos anos 80 – durante o filme ninguém sabe muito bem por onde andam, mas quando aparecem, é “porrada-de-três-em-pipa”.
A isto, meus valentes primatas companheiros de luta anti-batráquio e demais derivados, chama-se precisamente voar abaixo do radar. É estar lá, mesmo que não seja à vista, no limbo, à espera do momento exacto para dar o golpe e esborrachar os sapos que por aí andam.

janeiro 02, 2007

Aborto: SIM ou Não!

Vou ser enforcado!
Primeiro porque a minha informação é muito escassa, em ambos os lados, claro está...fui agora mesmo ao site pelo não e tive lá a ver umas coisas interessantes...
Infelizmente não vi nenhum site pelo sim, mas prometo que farei pesquisa mais intensiva brevemente...
E comecei com o vou ser enforcado porque?
Porque preciso de questionar...
Eu como macaco observador abri o referido site pelo não e tive medo...As cores que o site usa e a forma como os dispõem os seus elementos metem medo...Atrevo-me a dizer que o site "cheira"a morte...Sinceramente quando acedi ao site, tive ainda mais vontade de votar sim...Se interessar a alguém a opinião deste sincero macaco, mudem o grafismo da cena.
Depois no referido site, fala-se do não, mostra-se videoclips de rappers a favor da vida, eco grafias, apresentam os seus argumentos pelo não...Mas, e estou errado com toda a certeza, mas nestas coisas da informação não devemos de ser imparciais?? Isto é, não devemos apresentar a nossa opinião, tão fincada como mostram e dar um pouco a conhecer a opinião contraria??Isto é, se eu só visse aquele site e não tivesse qualquer opinião, votaria não, nem perceberia as razões do sim...Mas a questão que também aqui se põe é: Quem ganham com isso? Em dar escolhas às pessoas? E que ganham em que as pessoas fiquem informadas do "vizinho sim"??
No meu entender eu faria um organigrama, tipo bananeira, onde apresentava os pontos do sim, e à frente refutava-os com os pontos do não, assim, daria ao utilizador uma hipótese de conhecer ambas as hipóteses e ao mesmo tempo ver que o não refutava todos argumentos do sim e é o mais "forte".
Mas até agora só falei de design, também é normal, para um macaco no meu ramo...
Encontrei também este site, que também me deixou inquieto...
E que me levou a pensar o seguinte"Porque os padres e a igreja são tão a favor do não??"
E pensei, que um feto, já pode ter coração, até já pode pensar um bocadinho, MAS e o grande MAS tem alma...
E agora vou entrar por outro assunto... A religião...
Isto na minha opinião, ou no meu entender de babuíno ingénuo, os padres reclamam pela alma da criança...
Mas o que é isso da alma??OK! Então vamos considerar que não temos alma e passamos a falar da vida humana, dentro da mãe...
Essa vida humana que tem um coração a bater, é o que??é um ser pensante? É algo que contribui para a sociedade?
Não estou a querer menosprezar a vida humana e do ponto de vista do leitor devo ser um sem coração insensível e miserável, mas não sou , apenas me interrogo...
Mas dar à luz uma criança e não ter hipóteses para a criar, para a ter e quem sabe ela mais tarde vir a morrer, por falta de cuidados, não será pior do que morrer antes de nascer?
ok! É homicídio das duas maneiras, mas uma é menos fria e mais responsável...
Se uma pessoa tem 5 filhos e o salário mínimo, terá hipóteses de ter o 6?
E se tiver??
vai para instituições de crianças??Para viver lá até aos 18 anos e ter uma educação media, sem amor e carinho dos pais? Ou ter a sorte de após um processo de 3 ou mais anos de adopção , de conseguir ter uma família a que se adapte?
Eu não sei...
Acho que a religião não se devia meter nisto, podemos ter todos a nossa opinião, mas não acho que devem fazer propaganda, muito menos os partidos políticos...a não ser ONG(associações não governamentais) e grupos de indivíduos...
Eu acho que o aborto devia ser uma opção em casos de doença, impossibilidade de ter filhos(dinheiro, condições...).
E acho que o aborto não devia ser considerado um método contraceptivo, acho que devia haver um numero de vezes a que uma mulher se podia submeter ao aborto.

bom realmente estou perdido...

Eu não sei...