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maio 19, 2011

Homenagem a Chuck Norris

Quem não conhece o grandíssimo Chuck Norris?


Chuck Norris foi recentemente Walker em “Walker, o Ranger do Texas”, sempre acompanhado pelo seu fiel companheiro Trivette, também Ranger e orgulhoso representante duma qualquer minoria étnica, como não poderia deixar de ser nos EUA.


Mas este baluarte do arraial de porrada do pequeno, médio e grande ecrã, precursor do pontapé rotativo (mais tarde popularizado por Van Damme), protagonizou anos antes películas de grande qualidade como toda a série “Desaparecido em Combate” e “Força Delta” ou até umas aparições bem catitas numa série de filmes dos anos 70, 80 e 90, das quais, quanto à minha modesta pessoa, se destaca um combate contra o grande Bruce Lee em “O Dragão Ataca”.


Chuck Norris foi durante muitos anos uma espécie de herói de acção daqueles que, rejeitando a já reduzida profundidade psicológica de personagens como John J. Rambo ou Rocky Balboa, queriam mesmo era ver arraial de porrada atrás de arraial de porrada entremeado com uns tiros à mistura sem desperdício de fita (VHS ou BEATMAX na altura) em preciosismos como falas com mais do que três monossílabos ou dois palavrões e expressões faciais.


Se pensarmos bem, historicamente este homem fez a ponte entre Bud Spencer (o rei da chapada-de-mão-aberta-à-Cais-do-Sodré) e Steven Seagal (o mestre do Aikido-com-acessórios de-etnia-índia), tanto cronologicamente como em termos de estilo.


Eu confesso que delirava com o Chuck. Quando ele punha aquele olhar de prisão de ventre, toda a gente sabia: Silêncio, que vem aí arraial de porradinha da boa! E não interessa quantos são e de onde vêm, comem todos pela mesma medida (a única que se conhece em filmes do Chuck) – pontapé na boca.


Enfim, um verdadeiro herói americano. Mas podia ser de Chelas. Na boa.

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