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fevereiro 27, 2009

Sexo, mentiras e...mais sexo ainda "Sex, lies and ... more sex still"

Sexo, mentiras e...mais sexo ainda. Que se lixe o dvd, substituto do vídeo.
No tocante ao sexo - sim, porque isto do "tocar" é do caraças - existem basicamente dois graus na escala de avaliação: óptimo e...o resto, sub-óptimo, nhoc. Aos que desde já me acusam de redutor, acho que o vosso problema, caríssimos, é simplesmente falta de sexo, pois a prática levará à perfeição e, ergo, ao dito óptimo (sexo).
Nunca tinha pensado nisto, mas somos bombardeados com o chavão "quantidade não é qualidade", mas neste caso torna-se óbvio que não podemos dissociar a prática do resultado final. Practice makes perfect...sex.
Acho mesmo que só alguém que não se leva nem a si próprio a sério é que não procurará o "óptimo sexo", contentando-se com o "apenas sexo". Acrescente-se que, dum ponto de vista químico, nomeadamente quanto à produção de endorfinas, responsáveis por aquela sensação de bem-estar e paz-na-alma-e-no-mundo que espero que conheçam, o chocolate é um substituto tão bom e cientificamente comprovado como outro qualquer! E mais, não provoca cegueira nem transmite DSTs e não háo risco duma concepção indesejada (não confundir com concepção imaculada, cujo risco é omnipresente).
A questão aqui é a procura, não do Santo Graal, mas do "sexo óptimo" e como equilibrá-la com o disfrute do sexo em si.
No campo da física clássica, esse equilíbrio classificar-se-ia como um "equilíbrio instável", visto que as condições que lhe dão origem tendem a alterar-se - o "sexo óptimo" de hoje pode ser o "apenas sexo" de amanhã - o que nos obriga a estar constantemente alerta e a procurar permanentemente novas maneiras de alcançar esse dito "estado", sob pena de cairmos na gama do sub-óptimo.
Portanto, como tudo o que tem piada na vida, não é de todo simples ou fácil. Mas assim tem tão mais piada...
Nota parva: Em 309 palavras referi 14 vezes a palavra "sexo" (mais uma!). I´m practicing already. Esperemos que não me leve à cegueira...

"Sex, lies and ... more sex still. What harms itself the dvd, substitute of the video.
Regarding the sex - yes, because this of "touching" is of the bullshit - there are basically two degrees in the scale of evaluation: the best and ... the rest, the sub-best, nhoc. To what from now they accuse me of reducer, I think that your problem, the most expensive, is simply deficient of sex, since the practice will lead to the perfection and, raise, to the saying the best (sex).
I think even that only someone who is not taken not even to own you to serious is that it will not look for the " best sex ", being content with " you punish sex ". It be added what, from a chemical point of view, namely as for the production of endorfins, you were murmuring for that sensation of well-being and peace in the soul and world that I wait what know, the chocolate is a substitute so good and scientifically proved like any other! And any more, do not provoke blindness it does nor transmit STDs and not the risk of a conception unwanted (not to confuse with immaculate conception, which risk is omnipresent).
The question here is the search, not of the Saint Graal, but of the " best sex " and like to balance it with the disfrute of the sex in you. In the field of the classic physics, this balance to classify if it was going like a " unstable balance ", I put on what the conditions what they give rise to him have a tendency to alter - the " best sex " of today can be it " you punish sex " of tomorrow - what obliges us being constantly alert and looking for constantly new ways of reaching this "been" saying, under penalty of we fall in the scale of the sub-best.
So, like everything what has been cheeping in the life, is not of simple all or easy one. But so it has been so more cheeping... Small note: In 309 words tell 14 times to word " sex " (more one!). I'm practicing already. Let's wait what does not take me to the blindness..."

1 comentário:

Anónimo disse...

A mãe que fala resolveu comentar o post e grunhiu sob o título Da simples culinária à gastronomia, ignorando a pinderiquice da nouvelle cuisine.

De pequeno aprendemos a comer. Primeiro a comida feita com o desvelo das mães ou das avós. Depois, quando a nossa curiosidade se começa a focar nesse armazém de instrumentos, a cozinha, começam os primeiros avisos: cuidado, não mexas aí, cuidado, cozinhar, ainda não é para a tua idade. Cuidado, sempre com as mãos muito bem lavadas! Cuidado, cuidado! E o infante/a lá vai cuidando, sem meter a mão na massa. Já mais para o crescidote, começam as primeiras experiências: cortar, pôr no tacho…mas de colher de pau em punho, mexer o conteúdo do tacho, nada! Nem penses, é muito perigoso! Já de barba ou envergando atributos femininos, assim, num momento de fome independente, finalmente o grito do Ipiranga e nhoc, o tacho é todo nosso! De queimadura em riste e de sorriso aparvalhado, demos início ao longo processo da criação do gastrónomo que há em cada um de nós.
Fase da cozinha experimental: Não há ingrediente que escape, desde que esteja fresco, mesmo que seja sensaborão. O resultado é por vezes semelhante à nouvelle cuisine: os ingredientes são tão trabalhados, tão manipulados, que o que se vai comer cabe na cova de um dente! Sim, porque de algures surge a voz que sussurra “quantidade não é qualidade” Se acreditarmos, continuaremos a ter um imenso prato apenas com um fio de esparguete e estaremos sempre limitados ao estupor do fio de esparguete… se não acreditarmos, os nossos pratos irão ficando mais cheios e bonitos.
Fase da cozinha concreta: Agora que se dominam os ingredientes, os instrumentos, as novas tecnologias e as energias alternativas estamos prontos para a practice makes good food . É aqui que começa não o problema da cegueira, mas dos diabetes, do colesterol e demais maleitas associadas às coisas boas da vida. É nosso dever não ligar! Bastou o cuidado, cuidado da infância! Claro que as condições de higiene são de acautelar! Claro que se deve ser selectivo na escolha! Claro que só se deve cozinhar o que se gosta, sob pena de acabarmos com um grande ataque de azia! E é sempre melhor fugir de alguns alimentos potenciadores de aerofagia…mas a vida é bela e o acto de cozinhar não dá cabo dela!
Fase da gastronomia: estamos a caminho da excelência. É certo que cozinhamos menos vezes…vá-se lá saber porquê. Há que admitir que alguns pratos voltaram às regras da nouvelle cuisine. No entanto, somos muito mais exigentes com tudo: com os ingredientes, os instrumentos, as novas tecnologias e as energias alternativas. E até com a decoração da cozinha! O resultado é sempre um evento gastronómico digno de todas as estrelas possíveis do Michelin. Os palatos apuram-se e os ingredientes desdobram-se em gostos de todas as cores e só nos lembramos do They can’t take that away from me que nesta fase do percurso alimentar de cada um se transforma em They can’t take that away from us.
De propósito não falei de fast food. Também se come…de vez em quando! I’m still practicing…