Morreu o Paul Newman, aqueles tipos que achamos que nunca vão morrer.
Porquê? É simples, vejam por exemplo “Butch Cassidy and The Sundance Kid”, 1969, “Cool Hand Luke”,1967, “The Hustler”, 1961 (“O Jogador”) ou mesmo “The Color of Money”, 1986 (“A Cor do Dinheiro”).
Vejam como se encarna o mais carismático dos “hustlers” do bilhar em dois momentos distintos da nossa vida e da vida do personagem, separados por um mero quarto de século. Não há palavras para o “Fast” Eddie Felson de Newman de tão autêntico que é.
Vejam Tom Cruise bem foleiro e chunga, bem à anos 80, no papel de Vicent Lauria, completamente ofuscado por um “Fast” Eddie Felson de Newman absolutamente…humano!
Sinceramente sempre pensei que “Fast” Eddie Felson realmente existisse, muito por causa de Newman. Confesso que não só gostaria que assim fosse, como também gostaria de o conhecer.
Dir-lhe-ia com a maior das sinceridades “Deixa-me ser teu amigo, pá!”.
1 comentário:
E as gatas vão continuar aos saltos nos telhados de zinco quente. E as Taylors deste mundo, insatisfeitas e apaixonadas, continuarão a olhar languidamente para os torsos másculos, sempre com a recordação do belo atleta de perna partida, capaz de sofrer, porque a amizade dos homens também pode ser dolorosa.
É insuspeito o comentário, porque blue eyes never go to my head. No entanto, a candura agreste da expressão do homem, sempre me impressionou. Quando o vemos em Chance Wayne, à procura do futuro à custa de dar o corpo ao manifesto, não podemos deixar de pensar “porque não?”
Mãe.
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