Afinal, o tão badalado computador de fabrico nacional tem processador Intel e é montado na zona de Matosinhos, com 30% dos componentes made in Portugal. Sem querer embandeirar em arco, estimo que seja o suficiente para funcionar mal durante os primeiros 60 dias e não funcionar de todo a partir do 61º dia.
“Magalhães” de seu nome, será dotado de filtros de navegação e de controlo parental. As altas instâncias recomendam que a navegação na internet – a grande biblioteca global – seja sempre acompanhada de um encarregado de educação. Ora bem, se a malta não pode navegar na net à vontade pelas salas de chat e pelos sites pornográficos, então para que serve o computador? Para fazer trabalhos para a escola?
Vamos passar de um país de analfabetos que produz universitários que não sabem escrever duas frases seguidas de português correcto (da expressão oral, nem falo), para uma nação de analfabetos informatizados que produzirá exactamente os mesmos universitários com a mesma mestria na lida da língua de Camões.
E então com a ajuda do corrector ortográfico do Word, vai ser de chorar a rir. Mal posso esperar pelos exames nacionais daqui a uns anos, quando saírem aqueles emails das respostas mais descabidas. Só de pensar dá vontade de rir e logo depois, de chorar.
Ainda por cima com um monitor daquele tamanho, nem sequer dá para jogar como deve ser! Já estou mesmo a ver os putos do 5º e 6º ano super motivados com os computadores, claro.
Vistas bem as coisas, o “Magalhães” é um híbrido – estão na moda, agora. Uma espécie de cruzamento entre um telemóvel e um computador pessoal…mas em mau.
Vistas bem as coisas, o “Magalhães” é um híbrido – estão na moda, agora. Uma espécie de cruzamento entre um telemóvel e um computador pessoal…mas em mau.
Eu também não me preocuparia muito, pois ao ritmo que vai andar a distribuição dos computadores, a malta que está actualmente no 5º e 6º ano que encomendou agora o computador, deve recebê-lo mais ou menos durante o último ano da faculdade ou após a conclusão do novo aeroporto em Alcochete.
Proponho desde já o nome para o modelo do próximo computador português: Ronaldium.Sim, é óbvio que já registei a patente…
1 comentário:
Nada tenho a dizer sobre o Magalhães, mas quero que vejam este vídeo...
E quando o Amílcar Matos diz que vários jornalista abordaram a ministra sobre a regularização dos "Não sei que"do 12º para alunos estrangeiros, quero rectificar que foi só ele que o fez...
E com isto reparem a partir minuto 2:46...O símbolo da TVI..
http://videos.sapo.pt/9KJRmmt7Coer95pE2evj
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