Povo deste país, uni-vos e reclamai. Ou então fazei-o cada um por si – a reclamação, entenda-se – mas, acima de tudo reclamai. Chega de baixar as calças e ficar à espera, é preciso agir.
Usa-se as palavras “Qualidade” e “Certificação” com tanta cagança por aí, mas na hora de produzir eficientemente, de satisfazer as necessidades do cliente, de prestar um simples serviço com simples profissionalismo, continua tudo como há 50 anos atrás.
De que servem computadores nas mãos de analfabetos? De nada, só atrapalham… já a máquina de escrever era uma complicação…e juntando a isso uma dosezita de má-vontade, então é o descalabro.
Por isso, meus caros, quando em dúvida, há que reclamar. Por escrito, bem explícito, com datas, factos e, acima de tudo, nomes. Os nomes assustam apenas os incompetentes, porque quem não deve, não teme. Por outro lado, quem fica a dever tem de ser responsabilizado e chamado à pedra, e isto apenas acontece quando reclamamos chamando bois aos nomes. A culpa não é “deles”, é sim de determinado boi, que tem nome. É escrevê-lo, então.
Recusem-se a encarar a mediocridade como norma. Façam valer os direitos dos pagadores face aos deveres dos prestadores – eu pago, logo existo.
Eles (os incompetentes e os de má-vontade) são tão fraquinhos... Não estão habituados à contestação e à persistência, e as certezas que têm andam sobre pés de barro – ao mínimo abanão, caem logo.
Por isso, reclamem, é saudável, quase tanto como pagar impostos.
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