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julho 14, 2006

TRAVÕES E CALDOS KNORR

Não tenho nada contra o saudoso Metropolitano de Lisboa, mas que raio de marca de travões é a Knorr, hein? Mas o que é que é isto? Não inspira nenhuma confiança que os travões sejam da mesma marca que os já conhecidos produtos de culinária. Há aqui qualquer coisa de errado, travões de metropolitano e caldos para sopa não combinam.
Não cabe na cabeça de ninguém em plena posse das suas faculdades mensais fabricar ao mesmo tempo travões de carruagens com 60 toneladas de peso e caldos para sopa de 25 gramas. O que é que duas coisas tão díspares podem ter em comum? Só de pensar nisso perco logo a vontade de andar de metro e de comer sopa. Só de pensar que dentro da sopa pode estar um bocado de aço temperado ou que durante uma viagem a 60 quilómetros por hora num caixão de metal, a minha segurança numa travagem pode eventualmente ter algo a ver com o caldo de galinha à portuguesa, deixa-me mesmo muito desconfortável.
Assim não, meus senhores! Ou os calditos ou os travões, decidam-se caramba, antes que haja uma catástrofe. Haja juízo!

Nota: Na realidade sempre me pareceu que fica um ligeiro odor a sopita requentada quando o metropolitano trava de uma forma brusca…

1 comentário:

André Sobral disse...

não vejo qual o mal de andar de metro e de vez em quando lá vir o cheirinho a refogado...Imagina só, vens do trabalho, estás com fome, começas a imaginar aquela sopinha que só a macaquinha mãe fazia e subitamente o metro para e vem-te esse cheirinho ao nariz...Pronto, já estás jantado!