Pois é!
Reparei recentemente a quando socializando com outros macacos que existe uma coisa chamada "código de Silêncio"...
E o que é esta coisa, pergunta o hábil leitor, que faz sempre perguntas pertinentes?
Ora este código de silêncio é um código que os macacos machos têm, tal como as fêmeas... Claro está, evidentemente os códigos são diferentes, mas ambos o têm...
Ora vamos imaginar uma situação de alimentação, em que os machos se juntam todos e se alimentam dos despojos por eles caçados nos supermercados, e afins...
Ora tudo o que se fala nesse antro tem umas regras, mas umas regras não faladas, porque o código do silencio é isso mesmo, não é falado, ninguém ditou as regras, mas haver, há... E elas são as seguintes:
1. Tudo o que se passa durante este momento de socialização, fica cá...Isto é, não é para ser transmitido para o exterior. (Geralmente esta regra é quebrada por aqueles macaquinhos que acham que tem de partilhar tudo com a macaca metade)
2. Nem sempre são precisas palavras para exprimir o que sentimos. Quando na rua houver a necessidade de exprimir um desejo ou um pensamento, existem códigos, expressões, gestos, olhares que exprimem esses desejos, que só são entendidos por membros de cada sexo.
3. Sinceridade e honestidade. Quando um encontro destes é importante ser-se honesto e sincero, porque assim os outros também puderam ser, e é nestas alturas em que um individuo masculino exprime todos os seus desejos por uma individua feminina... (Quando a regra 1. é quebrada há sempre alguém que fica lixado)
E eu falo-vos deste código de silêncio, do ponto de vista dos macacos machos, mas não duvido que seja igual do ponto de vista das fêmeas...
Um bem haja!
Translation
That's right!
I repaired it recently when socializing with other monkeys that there is a called thing " Code of silence "...
And what is this thing, does there ask the clever reader, who always asks relevant questions?
Now this code of silence is a code what the male monkeys have, such as the females... Clear it is, obviously the codes are different, but both have it...
Now we are going to imagine a situation of food, in which the males gather all and which feed of the loots for them hunted in the supermarkets, and relatives...
Everything what is spoken in this cavern has a few rules, but a few rules not well-known, because the silence the code it is that itself, it is not spoken, nobody dictated the rules, but they are, they are... And they are the next ones:
1. Completely what goes on during this moment of socialization, is here... I.e. it is not to be transmitted for the outside. (Generally this rule it is broken by those little monkeys that they think thatthey have share everything with their she-monkey half )
2. Not always we need precise words to express what we feel. When in the street there is the need of expressing a wish or a thought, there are codes, expressions, gestures, glances that express these wishes, which are understood only by members of each sex.
3. Sincerity and honesty. When you gave a meeting it is important to be honest and sincere, because so others also could be, and is in these times in which a masculine individual expresses all his wishes for a feminine individual... (When the rule 1. it is broken that there is always someone who is pissed)
And I talk to you about this code of silence, about the point of view of the male monkeys, do not doubt them to myself what is the same from the point of view of the females...
A good has!
fevereiro 13, 2009
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1 comentário:
Contrapondo o código da palavra das macacas fêmeas ao código de silêncio dos macacos machos, escrevo que.
Escrevi propositadamente da palavra e não de palavra. Não pensem os símios que se trata de toda e qualquer palavra. Não, é a palavra em toda a sua significância.
As macacas fêmeas têm do mundo um entendimento global, de partilha através da expressão pela palavra. Daí resulta que utilizem palavras para tudo e para nada. Lembram-se da cena do Tarzan que, batia no peito e dizia à Jane “me Tarzan, you Jane”, sem qualquer abstraccionismo pelo meio? Se Tarzan fosse Jane, a cena demoraria muito mais tempo, porque a Jane, batendo no peito, insistiria em dizer “I am Jane, you are tarzan”, sendo que am e are são palavras desnecessárias para a explicação da identidade de cada um. São as tais palavras que se utilizam para nada…
Se o Tarzan estivesse de conversa com o vizinho, teria dito apenas “Tarzan” e o vizinho “Orzowei”, sem Me. A Jane, encontrando mais tarde a Srª Orzowei, teria transmitido que “My Tarzan and Orzowei are friends”.
Macaca Jane, teria assim quebrado as três regras do código de silêncio dos macacos machos. Primeiro com palavras para nada; segundo com transmissão de informação, altamente secreta; terceiro porque, eventualmente, não estaria a ser muito sincera nas suas intenções de conversa com a Srª. Orzowei. Sim, qual o interesse de divulgar que Tarzan e Orzowei são friends? Sabe-se lá onde chegou a intimidade dos momentos passados entre os dois macacos machos?
Mas vamos ao que interessa, à redenção de uma macaca fêmea.
É do conhecimento comum que as macacas fêmeas, quando foi da distribuição da capacidade de falar (querendo isto dizer, utilizar palavras) pelo mundo, estavam nos primeiros lugares da fila. O uso da palavra é para elas um imperativo de vida. O seu código da palavra obriga-as a utilizar diariamente à volta de 90% do seu léxico pessoal e, para isso, há que parolar, parolar até fartar!
Na satisfação desta necessidade primária, todas as situações podem ser inspiradoras de uso da palavra: “ontem jantei em casa da Teresa e estava lá o Manel que está mais gordo mas a Teresa convidou-o porque achou que era importante ele contar-nos as histórias das idas ao ginásio, mas ele acabou por não dizer nada porque começou a conversar com o João sobre os pesos e os aparelhos e esteve para ali uma hora a falar de coisas que não interessavam a ninguém e a Teresa mostrou-me o novo body cor de laranja não parvo não foi ao solário e não é o corpo dela é o fato para o pilates e ela contou-me que o João se zangou com a namorada porque ela tem a mania das dietas mas eu acho que foi ao contrário a namorada é que o deixou porque ele não lhe ligava nenhuma estás a ouvir ai não ouviste a Teresa dizer que faz pilates faz faz mas só agora porque ficou muito descompensada quando soube que o António tem um problema na próstata e tu também devias ir fazer o exame eu até contei à Teresa dos teus problemas onde é que vais então não íamos fazer amor?”
Assim palavreiam as macacas fêmeas, porque as palavras para nada são sempre as que mais pesam (apesar de não ouvidas e entendidas pelos machos) e embalam o adormecer dos seus amados macacos machos.
No entanto, muito cuidado. A macaca fêmea também palavreia em silêncio. São silêncios gritantes e intrigantes que atormentam o descanso do macaco macho que, intrigado, pergunta pela música embaladora…”porque estás tão calada estás bem que se passa assim não me consigo concentrar no jogo queres sair ah dói-te a cabeça”
É a Jane que há em cada macaca fêmea a questionar-se que faço eu nesta árvore, que macaco é este que me calhou na rifa. Misteriosa, Jane escolherá, em silêncio, todas as palavras para argumentar a sua fuga da selva. E desta vez só utilizará palavras para tudo, mesmo que lost in translation.
A bem do código das palavras das macacas fêmeas!
A Mãe que fala.
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