Em relação à mais propalada obra pública dos últimos 5 anos, sem contar com o novo Aeroporto da Ota…não, de Rio Frio…, não… sei lá, o que for, eu imaginava que o Túnel do Marquês fosse uma espécie de apocalipse do tráfego automóvel, assim ao estilo de Mad Max, com carros a capotar em pleno túnel, pessoas a gritar e a espichar aquelas paredes em azulejo moderno com sangue, membros decepados, urros de dor e sofrimento, intoxicações por inalação de gases de combustão, seitas religiosas a oferecer a salvação divina, enfim, já dá para perceber a ideia.
…
Epá, mas não. Nada de especial. Pacífico. Entrei no túnel, atravessei desde a Rotunda do Marquês do Pombal até às Amoreiras, sempre na mais perfeita das normalidades. Nada de sangue, chapa amachucada, derrapagens, falta de visibilidade. Nada disso. Nem sequer me pareceu que fosse demasiado inclinado – tem sensivelmente a mesma inclinação da respectiva avenida à superfície. Lembrei-me até de alguns túneis na Madeira bem piores, já com 3 e 4 anos de existência.
Ainda por cima parece que o dito aliviou mesmo o tráfego automóvel na área circundante da Rotunda do Marquês do Pombal – os meus colegas que vêm de carro para o escritório já o confirmaram.
Deve andar por aí muita azia.
Nota: Vamos fazer um “suponhamos” – pondo esta questão em perspectiva, imagine-se a quantidade de barbaridades que irão surgir no caso do novo aeroporto. É assustador. Isso e os custos acrescidos em atrasos e derrapagens, por causa de uns engitilentes (em honra ao grande Zé Manel, esse proeminente filósofo contemporâneo) que aparecem sempre com soluções excelentes.
No fim estas soluções acabam por não dar em nada, mas quem paga os anos de atraso na conclusão das obras?
Como disse recentemente o Rei da Madeira – No dia em que tivermos uma oposição competente, vamos governar muito melhor. Neste momento são uns rascas.
Ainda por cima parece que o dito aliviou mesmo o tráfego automóvel na área circundante da Rotunda do Marquês do Pombal – os meus colegas que vêm de carro para o escritório já o confirmaram.
Deve andar por aí muita azia.
Nota: Vamos fazer um “suponhamos” – pondo esta questão em perspectiva, imagine-se a quantidade de barbaridades que irão surgir no caso do novo aeroporto. É assustador. Isso e os custos acrescidos em atrasos e derrapagens, por causa de uns engitilentes (em honra ao grande Zé Manel, esse proeminente filósofo contemporâneo) que aparecem sempre com soluções excelentes.
No fim estas soluções acabam por não dar em nada, mas quem paga os anos de atraso na conclusão das obras?
Como disse recentemente o Rei da Madeira – No dia em que tivermos uma oposição competente, vamos governar muito melhor. Neste momento são uns rascas.
2 comentários:
Discordo. Em termos de visibilidade da sinalização é, no mínimo, uma merda! (pode-se dizer merda?) Quanto à visibilidade do traçado, se não for igual é pior. Já, por duas vezes, ia galgando o separador da saída para a rotunda do Marquês (e ia a uns alucinantes 50km/h) e já vi pelo menos 3 outros condutores a chegaram mesmo a vias de facto!...
Escusado será lembrar que os tais 50 km/h são a velocidade MÁXIMA. Não existe qualquer obrigação de circular a essa velocidade, e parece-me arriscado fazê-lo em certas zonas do dito túnel. Mas eu compreeendo, também gosto da adrenalina. Por isso é que tenho uma PS2, quando choco no jogo dá para seguir em frente sem me preocupar se houve feridos, qual o custo do arranjo, se a polícia viu, enfim, tu entendes.
Enviar um comentário